As mudanças climáticas, a qualidade de vida nos habitats urbanos e rurais, a biotecnologia e fontes alternativas de energias são alguns dos temas que ganham força nos debates da Conferência da Terra - Fórum Internacional do Meio Ambiente, que a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) sedia a partir desta terça-feira (6) até o sábado (10). A Conferência foi aberta oficialmente pela reitora da UFPB, professora Margareth Diniz, e deve reunir cerca 800 pesquisadores, entre professores e estudantes do todo o país. 

Na abertura, a reitora destacou  que a UFPB mantém um forte compromisso com meio ambiente e com toda a humanidade a partir do momento em que foca suas energias no debate qualificado e no esforço para a pesquisa acadêmica e científica ligada à Terra. “Temos consciência que somos universais, que somos internacionais, na medida em que cuidamos do nosso território, das nossas cidades e da própria Universidade”,  completou.

Ela observou que, nestes próximos dias, a UFPB vai abrigar um debate de excelência em áreas que envolvem questões técnicas ligadas à produção, consumo e poluição. Também vai discutir as políticas públicas, projetos e ações  socioambientais e socioculturais da maior importância.

Em seguida, o reitor da Universidade Federal de Roraíma (UFRR), professor Jefferson Fernandes,  participou da abertura dos trabalhos com uma conferência sobre a “Diversidade Etno-Cultural, Educação e Cidadania”, na qual mostrou a importância econômica, científica e cultural da região identificada como Amazônia Setentrional, onde se localiza a própria UFRR. Já o professor Giovanni de Farias Seabra, coodenador da Conferência da Terra, destacou o valor e o papel do encontro neste momento de profundas mudanças nacionais e mundiais. “O poder da Conferência da Terra é conseguir promover a união de povos e de países na defesa dos sistemas ambientais e da própria vida”, defendeu.

A programação detalhada da Conferência da Terra pode ser acessada aqui.