Alunos do Bacharelado em Teatro da UFPB montam espetáculo

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A peça “A Cela” será apresentada nos dias 21, 22 e 23 e nos dias 27,28,29 e 30 deste mês, no Teatro Lima Penante, do Núcleo de Teatro Universitário, no Centro

 

O espetáculo “A Cela” montagem final dos alunos do Bacharelado em Teatro do Departamento de Artes Cênicas do Núcleo de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba (CCTA/UFPB) será encenado no Teatro Lima Penante, do Núcleo de Teatro Universitário (NTU). As apresentações acontecem nos dias 21,22, 23, 27, 28, 29 e 30 deste mês. Os horário sã diferenciados: dias 21,27 e 28, às 17h: dias 22,23,29 e 30, às 19h.

 

Essa montagem é fruto do exercício teatral dos alunos da disciplina Estágio Supervisionado II do Curso de Bacharelado em Teatro do período 2013.2.

 

Tem texto do dramaturgo francês Michel Azama, encenação de Elias de Lima, preparação corporal de Sérgio Oliveira, preparação vocal de Adriana Fernandes, figurino e adereços de Hélder Nóbrega, iluminação de Tiago Dion, sonoplastia de Elias de Lima e o grupo, cenografia de: Elias de Lima, Everaldo Vasconcelos e alunos da disciplina Projeto Cenográfico para Montagem (2013.2).

 

Compõem o elenco: Jean Oliveira da Silva, Josiel dos Santos Rodrigues, Katheryne Gomes de Menezes, Mônica Letícia Romualdo, Tamires do Amaral da Silva, Thaismary Neri dos Santos, Thalyta Santos Moreira.

 

A Peça

Depois de 16 anos presa em uma cadeia por ter assassinado seu marido, uma mulher passa a última noite numa cela isolada, espaço “transitório” e asséptico do regime carcerário francês, onde ela rememora sua vida diante do futuro incógnito que a espera. Sua noite é preenchida pelas lembranças da família, dos filhos, do assassinato, do julgamento, das amizades no presídio, do sistema carcerário e da angústia diante de uma realidade que a levará a outra prisão: o mundo exterior, a “reintegração”. Como enfrentar a vida lá fora com as grades enraizada dentro de si?

 

Michel Azama, Dramaturgo e romancista contemporâneo francês traz nesse texto, escrito na década de 80 sob inspiração de uma intensa experiência vivida por ele junto às mulheres apenadas, a incomunicabilidade quanto ao limite das possibilidades que o homem inventou para entender sua existência e sua miséria humana.

 

Entre o endurecimento do cárcere e a fragilidade diante da vida, a personagem vai tecendo sua teia dramática entre saltos do passado e presente, da memória ao real, nesse espaço entre dois mundos antecipando a angustia de um futuro incerto. Questões como amizade, solidão, feminilidade, desejo sexual, filhos, da vida pós-prisão e do que já mudou com o tempo, são colocadas em cena pelo elenco dessa montagem.

 

Entrada franca. 50 lugares e entrega dos convites será feita uma hora antes do espetáculo.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com informações do CCTA
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