Andifes realiza quinta pesquisa sobre perfil dos graduandos das federais

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A Pró-Reitoria de Assistência e Promoção Estudantil (Prape) convida os alunos de todos os cursos de graduação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) a participarem da V Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes das Instituições Federais. Os dados coletados serão utilizados para subsidiar políticas públicas e para o planejamento da assistência estudantil.

 

Para participar, os estudantes precisam preencher um formulário eletrônico, simples e rápido, disponibilizado em link no Sigaa ou diretamente no endereço eletrônico: https://goo.gl/QnVsoM. O acesso ao questionário é feito pelo número do CPF e, em seguida, selecionando-se a UFPB no menu “Escolha uma Instituição”. Cerca de 15% dos alunos da instituição já responderam.

 

A pesquisa é realizada desde 1996 pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e, nesta edição, em conjunto com o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace). O objetivo é coletar informações sociais, econômicas e culturais que ajudem a conhecer o perfil do discente das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) no Brasil.

 

 

Perfil

 

Estudos anteriores da Andifes mostraram as mudanças, ao longo do tempo, no perfil dos graduandos das IFES, com destaque para os impactos da institucionalização do Enem, como modalidade de ingresso, e da criação de mais de 300 campi no interior do País, com a expansão trazida pelo programa Reuni.

 

Outro marco foi a Lei de Cotas, criada em 2013, que garantiu o ingresso de 32% dos estudantes que compõem o corpo discente das 63 universidades federais brasileiras associadas à entidade. O número de alunos negros quase triplicou de 2003 a 2014 e, somado ao número de autodeclarados pardos, representam 47,5% do total de graduandos das IFES.

 

Outro levantamento feito pela associação aponta que dois terços dos universitários têm origem em famílias com renda média de 1,5 salário mínimo, o que desmistifica a ideia de que os alunos de universidades públicas pertencem às camadas sociais com rendas mais altas.

 

 

Fonte: 
ACS | Rita Ferreira
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