Como parte de suas atividades, a Comissão de Gestão Ambiental (CGA) da UFPB apresentou seu relatório anual para a vice-reitora Bernardina Freire, na manhã de 29 de outubro. A vice-reitoria é a unidade que coordena todas as comissões da instituição. O documento da CGA trouxe, além de uma retrospectiva das principais ações desenvolvidas, dados para o planejamento de 2018.

De acordo com o coordenador da CGA, Joácio de Araújo Morais, uma das ações mais significativas de 2017 foi a contribuição à construção de uma Política Ambiental para a UFPB. Outra, foi o início da coleta dos resíduos químicos dos laboratórios. “Esse é o carro-chefe de nosso ano de trabalho, resultante de um projeto iniciado há dois anos. Vimos que os laboratórios faziam a própria gestão dos resíduos, mas estocavam de forma inadequada”, destaca o coordenador.

“A batalha que travamos foi identificar os tipos de resíduos produzidos, já que os laboratórios trabalham com substâncias distintas e, junto à Prefeitura Universitária, contratamos uma empresa para fazer essa coleta”, explica Joácio Morais. Os resíduos gerados, segundo o professor, são resultantes de experimentos em pesquisas e aulas, e devem ser descartados adequadamente.

Além da coleta, a comissão trabalhou também a educação ambiental, visando minimizar e reaproveitar os resíduos produzidos na UFPB. “O resíduo de um laboratório pode ser matéria-prima para outro”, sustenta. Para 2018, Joácio Morais conta que uma das metas é criar um banco de dados de reagentes para que os laboratórios possam trocar produtos, minimizando a geração de resíduos.

Outro resultado apresentado pela CGA diz respeito à aquisição de bombonas, certificadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), para o armazenamento adequado de frascos. “Desde o início do ano, não se corre mais o risco de um frasco se romper e derramar resíduo químico no meio ambiente ou nas pessoas”, relata Joácio.