Concerto na UFPB apresenta oratório profano e canções da renascença europeia

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O Grupo Iamaká, do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba (CCTA/UFPB), apresenta-se nesta terça-feira (28), às 20h, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa, no Campus I, em João Pessoa. O programa inclui o oratório profano Stella Splendens, de autoria do compositor Eli-Eri Moura, e canções da renascença europeia, com entrada franqueada ao público.

 

Ligado ao Departamento de Música do CCTA, o Iamaká desenvolve um trabalho de extensão, preparando e divulgando música medieval e renascentista, além de música contemporânea. Conta com a participação de profissionais vinculados não somente à UFPB, mas também ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), além de artistas autônomos, de reconhecida atuação: Maria Juliana (soprano), Micherlon Franca (barítono), Renan Mendes (flauta doce), Eli-Eri Moura (flauta doce), Ana Carolina Petrus (violino), Teresa Cristina Rodrigues (violoncelo), Vinícius de Lucena (violão), Conan Mendes (violão) e Lue Maia (percussão).

 

O grupo tem ainda a direção de cena de Jorge Bweres, do Grupo de Teatro Lavoura. De acordo com Eli-Eri Moura, o trabalho do Iamaká abrange, com ineditismo, os dois extremos da música ocidental: de um lado a música antiga, em novos arranjos e roupagens, e de outro a contemporânea, com ênfase em compositores brasileiros, envolvendo canto e instrumentos.

 

Além dos instrumentos tradicionais, como violino, violoncelo e violão, outros são utilizados pelo grupo, como marimbau, percussões diversas e flautas doces, dentre essas um contrabaixo com dois metros de altura.

 

Neste concerto, em especial, destaca-se a apresentação do oratório profano Stella Splendens, sobre o qual Elo-Eri Moura declara: “o oratório é uma espécie de ópera, com história e enredo, mas sem encenação, embora haja muita gesticulação em Stella Splendens. A peça é um enorme desafio para os cantores, os quais são demandados a fazer de quase tudo com a voz. A partir de um fato histórico, que foi a declaração da independência de uma pequena vila no sertão paraibano há um século, todo o grupo me sugeriu situações para criar a nossa Stella Splendens, expondo nessas situações, de certa forma, os retrocessos que vive nosso País atualmente, no que diz respeito a questões homofóbicas, misóginas, fundamentalistas e mesmo fascistas”.   

 

Contatos pelo telefone (83) 3216-7143.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com Assessoria
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