Curso de Cinema da UFPB realiza 1ª Mostra Étnico-racial

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O curso de Cinema da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realiza nos dias 19 e 20 de maio a 1ª Mostra Étnico-racial, Ethos, que será apresentada gratuitamente, às 15 horas, no Cine Aruanda da UFPB. 

 

Dividida em dois dias, a mostra terá no seu primeiro dia (19/05) a exibição de filmes com realizadores negros. No segundo dia (20/05) será a vez de serem exibidos os filmes realizados por indígenas. A curadoria foi elaborada por alunos pré-concluintes do Curso de Cinema e Audiovisual da UFPB. 

 

A mostra tem caráter acadêmico resultante de trabalhos desenvolvidos nas disciplinas Curadoria do Audiovisual e Seminário Temático I - Educação das Relações Étnico-raciais, ministrada pelos professores Filipe Barros Beltrão e Carlos Cartaxo, respectivamente. 

 

O local de exibição será o Cine Aruanda da UFPB e, após as sessões, haverá debates com especialistas da área, tendo como convidados o Drº. Antônio Novais que palestrará no primeiro dia; o segundo dia contará com a presença da Drª. Neta Trigueiro e do artista plástico Tony Neto. 

 

O Cine Aruanda fica localizado no Centro de Comunicação Turismo e Arte (CCTA) da Universidade Federal da Paraíba. A entrada é gratuita. Para maiores informações acompanhe a página do evento no facebook no endereço eletrônico https://www.facebook.com/events/1736290733249269/

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA :

Quinta, 19/05, às 15 horas

Título: Caixa D'Água: Qui-Lombo é Esse? 

Ano: 2012

Direção: Everlane Moraes Santos 

Duração: 15 minutos

Gênero: Documentário

Sinopse: Documentário sobre a necessidade do resgate mnemônico das histórias de vida de uma comunidade quilombola aracajuana, que resiste em meio à urbanização desenfreada da cidade, estando o foco do trabalho na preservação da oralidade das cinquenta e cinco pessoas entrevistadas e na valorização da cultura negra sergipana.

 

Título: Alma no olho 

Ano: 1973

Direção: Zózimo Bulbul 

Duração: 11 minutos

Sinopse: Metáfora sobre a escravidão e a busca da liberdade através da transformação interna do ser, num jogo de imagens de inspiração concretista. Música de John Coltrane. Considerado por críticos como o melhor trabalho de Zózimo Bulbul, faz uma reflexão sobre a identidade negra no Brasil, através de mímica e linguagem corporal focando a origem africana, a colonização europeia e a liberação através da identidade cultural.

 

Título: Lápis de cor 

Ano: 2014

Direção: Larissa Fulana de Tal 

Duração: 16 minutos

Gênero: Documentário

Sinopse: Documentário que aborda a representação racial no universo infantil e a maneira como o padrão de beleza eurocêntrica afeta a autoimagem e autoestima de crianças negras, revelando a ação silenciosa do racismo na infância.

 

Título: O dia de Jerusa 

Ano: 2014

Direção: Viviane Ferreira

Duração: 20 minutos

Gênero: Ficção

Sinopse: A história narra o encontro de uma jovem e uma senhora residente do bairro do Bixiga, no centro de São Paulo. Silvia trabalha com pesquisa de público para uma marca de sabão em pó. Ao bater na porta de Jerusa, é surpreendida com respostas nada convencionais, e o diálogo a leva a compreender a vida de outra maneira, menos rápida e menos quantitativa.

 

 

Sexta, 20/05, às 15 horas

Título: Das crianças Ikpeng para o mundo 

Ano: 2001 

Direção: Natuyu Yuwipo Txicão

Duração: 35min

Gênero: Documentário

Sinopse: Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia respondendo à vídeo-carta das crianças da Sierra Maestra em Cuba. Com graça e leveza, elas mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seu modo de vida. Curiosas em conhecer crianças de outras culturas, elas pedem para que respondam à sua vídeo-carta.

 

Título: A Arca dos Zo’é

Ano: 1993

Direção: Vincent Carelli, Dominique Tilkin Gallois

Duração: 21min

Gênero: Documentário

Sinopse: Os índios Waiãpi, que conheceram os Zo'é através de imagens em vídeo, decidem ir ao encontro destes índios recém contactados no norte do Pará e documentá-los. Os Zo'é proporcionam aos visitantes o reencontro com o modo de vida e os conhecimentos dos seus ancestrais. Os Waiãpi, em troca, informam os Zo'é sobre os perigos do mundo branco que se aproxima, e que os isolados estão ansiosos por conhecer.

Fonte: 
Ascom - Reitoria (Fernando Caldeira/ Jéssica Azevedo)
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