Educadores partem em missão na África e marcam internacionalização da UFPB

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Uma equipe de nove docentes do Centro de Educação partiu para Guiné-Bissau e Cabo Verde onde vão desenvolver o projeto Africanidade voltado para a formação de gestores da educação de jovens e adultos. O Africanidade, em parceria com a Cátedra Unesco de Educação de Jovens e Adultos, vai realizar cursos de extensão e especialização na região africana

 

Um grupo de professores e professoras do Centro de Educação (CE) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) viajou nesta quinta-feira (22) para Guiné-Bissau e Cidade de Praia (capital de Cabo Verde) com o objetivo de formar gestores competentes na educação de jovens e adultos que sofrem com a precariedade de formação naquela região. A missão faz parte do projeto Africanidade envolvendo 209 alunos inscritos, tanto africanos quanto brasileiros. Nove docentes estão diretamente ligados ao projeto que marca a internacionalização da UFPB: Estela Gaspar, Daniele Dias, José Barbosa Ramos da Silva, Roberto Veras, Silvio Rossi, Eládio Brenannd, Adriana Diniz, Edna Brenannd e Melissa Gusmão.

 

A UFPB foi solicitada a realizar essa proposta, e com a ajuda da Cátedra UNESCO de Educação de Jovens e Adultos (EJA), organizou um projeto com a oferta de cursos de aperfeiçoamento com perspectiva de tornar-se um curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos para educadores e gestores desses países utilizando as tecnologias de educação à distância.

 

O Projeto Africanidade foi criado durante a realização da VI CONFINTEA – Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos – ocorrida em Belém do Pará, a pedido de dirigentes e gestores educacionais dos países africanos. Esse projeto teve inicio há quase dois anos, com os primeiros workshops de Tecnologia e Capacitação dos Professores, coordenado por Edna Brenannd, resultando na organização e criação de um material totalmente gratuito que vai ser distribuído entre os alunos.

 

 

A Organizadora do Africanidade, Emilia Prestes, explica que essa é a primeira experiência desenvolvida por uma universidade brasileira e que essa convergência Brasil/África deve ser usada como exemplo por todos. Daniele Dias, professora do Centro de Educação, explicou que essa interação não vai acontecer apenas nos países africanos. Os brasileiros também terão disponíveis todo material didático online e a opção de participar do curso virtual com duração de cinco meses.

 

 

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Richardson Monteiro - Estagiário