Exposição mostra trabalho de pesquisa realizado em comunidade pernambucana

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Será aberta no dia 6 de maio na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes a Exposição “Tiririca dos Crioulos: pessoas fortes na luta”. A abertura acontecerá a partir das 14h com a seguinte programação: Roda de Diálogo - “Arte, Patrimônio e Políticas Culturais: construindo pontes para a educação das relações étnico-raciais”, com a participação da equipe da ação de gestão compartilhada do Patrimônio “Do Buraco ao Mundo”, Rumos Itaú Cultural, Casa do Patrimônio/IPHAN-PB, Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal da Paraíba (NEABI/UFPB) e Curadoria da Estação Cabo Branco; às 17h tem o ritual de abertura com as moradoras e moradores da Tiririca dos Crioulos.

 

O período de visitação da exposição ocorrerá nos meses de maio e junho, com entrada gratuita, sem restrição de faixa etária.  

 

Viabilizada pelo Rumos Itaú Cultural, essa exposição, um dos resultados desenvolvidos em âmbito da ação “Do Buraco ao Mundo”, é a culminância de processos educativos mediados com o quilombo-indígena Tiririca dos Crioulos (localizado no município de Carnaubeira da Penha, sertão de Pernambuco), viabilizada pelo Rumos Itaú Cultural (2015-2016).

 

Desde o seu surgimento no ano de 2014, em três anos de pesquisa-ação permanente, a ação “Do Buraco ao Mundo” efetuou a formação de pesquisadores locais da Tiririca dos Crioulos, envolvidos na realização de um inventário participativo dos bens culturais de sua comunidade.

 

Os esforços culminaram na produção de um material didático composto por um “documento sonoro”, vídeos e livro, disponibilizados para download através do blog: www.culturadigital.br/tiriricadoscrioulos.

 

“A Tiririca dos Crioulos é uma coletividade que ainda hoje luta por seus direitos constantemente ameaçados, assim como tantas outras comunidades quilombolas, indígenas e tradicionais espalhadas pelo Brasil. A luta pela garantia do território, por condições de plantio viáveis que possibilitem a convivência com o semiárido, pelo acesso e permanência aos estabelecimentos de ensino (escolas e universidades), para citar alguns, são pontos importantes na reafirmação de um novo momento na trajetória de luta dos tiririqueiros e tiririqueiras. Momentos atuais em que as crianças ensinam aos adultos e aos mais velhos a reverem seu próprio passado, ao se tornarem, elas próprias, narradoras de sua história”, avalia Nivaldo Neto, um dos coordenadores da ação “Do Buraco ao Mundo”.

 

Mais informações na página: www.culturadigital.br/tiriricadoscrioulos; no Facebook:

https://www.facebook.com/doburacoaomundo/?ref=settings.

 

Contatos pelos correios eletrônicos:  nivaldoleo@gmail.com; doburacoaomundo@gamil.com.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com Assessoria
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