O presidente do Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (Idep), Otávio Mendonça, participou do seminário “Biodiesel e Bioquerosene: sustentabilidade econômica e ambiental”, realizado em 24 de maio, no auditório do CNPq, em Brasília (DF).
O encontro reuniu setor produtivo, consumidor e distribuidor, governo, parlamentares, instituições de pesquisa e sociedade para diálogo sobre os biocombustíveis. Durante todo o dia, vários temas correlatos foram abordados, mediante painéis de discussão, coordenados por representantes de Ministérios, da Secretaria de Aviação Civil (SAC), da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Embrapa, do Sindicom, da FGV Energia, entre outros.
A programação incluiu o lançamento da Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Renováveis para Aviação. O Idep assinou termo de adesão à rede para colaborar, no âmbito da pesquisa, por meio do Laboratório de Tecnologia e Processamento de Biocombustíveis do instituto.
“Destaco o fundamental apoio da reitoria da UFPB ao Idep e do ministro Fernando Coelho Filho, das Minas e Energia, às políticas do segmento, como a iniciativa RenovaBio, que valoriza o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira”, comentou o gestor Otávio Mendonça, à direita na foto com o ministro.
O seminário foi promovido pela União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), em celebração aos seus 10 anos de existência. A entidade representa nacionalmente a cadeia produtiva desses combustíveis renováveis, com o objetivo de estimular a produção, a comercialização, as pesquisas e os projetos relacionados à regulação e fortalecimento do setor.
A Ubrabio conta com apoio do Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) e da Embrapa Agroenergia.
Compromisso - Em dezembro de 2015, o Brasil assumiu compromissos na Conferência das Partes (COP-21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Entre eles, está o de elevar para 18% a participação dos biocombustíveis na matriz energética brasileira até 2030. As principais estratégias para garantir essa meta são expandir o consumo, ampliando a oferta de etanol, inclusive de segunda geração; e aumentar a proporção de biodiesel na mistura do diesel.