II Feira de Inovação e Tecnologia mostra pesquisas desenvolvidas na UFPB

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Apresentar as diversas pesquisas que a UFPB desenvolve nas várias áreas do conhecimento. Esse foi o objetivo da II Feira de Inovação e Tecnologia realizada na quarta (25), no Bloco Multimídia do Centro de Tecnologia (CT), campus I, dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) 2017.

 

A coordenadora da feira, professora Aurélia Acuña, conta que esse ano expandiu-se o número de trabalhos apresentados. “Houve interesse de diversos cursos mostrarem o que estão produzindo”, afirmou. Outro diferencial dessa edição é a participação de empresas privadas mostrando suas tecnologias.

 

“Precisamos quebrar os muros entre as empresas privadas e a universidade porque formamos alunos que vão atuar no mercado de trabalho. Estamos abrindo caminhos que possibilitem mais interação entre nossos estudantes e as empresas”, defendeu Aurélia Acuña.

 

Outro objetivo da feira é mostrar a UFPB para os estudantes de Ensino Médio da capital. A reitora em exercício Bernardina Freire recepcionou os alunos que foram prestigiar e conhecer as pesquisas desenvolvidas na universidade. “É uma honra recebê-los nessa que será a futura casa de vocês. Serão vocês que nos substituirão, não só como alunos, mas como professores, técnicos e gestores”, afirmou.

 

 

 

Projetos

 

Mariana Fernandes e Raíssa Porto, alunas do último período do curso de Engenharia de Alimentos da UFPB, participaram da II Feira de Inovação e Tecnologia com pesquisas realizadas para seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) que, em comum, apresentam novas formas de consumir alimentos típicos do Nordeste brasileiro, como a batata-doce e a fruta-pão.

 

Sob a orientação da professora Helenice Duarte, Raíssa produziu coxinhas e chips a partir da polpa da fruta-pão. A aluna conta que tem a expectativa de patentear a experiência. “O que fizemos foi agregar valor a um produto muito comum, mas pouco consumido na nossa região”, explicou.

 

Já Mariana extraiu a fécula da batata-doce, que permitiu a elaboração de tapioca e biscoitos. Com o subproduto extraído, a aluna criou uma farinha. “A tapioca já existe no mercado, mas é possível fazer outros produtos que tenham a batata-doce como matéria-prima”, defendeu.

 

Paralelamente à feira, no período da manhã, foram realizados o workshop "Elaboração de Projetos com objetivo de captação de recursos de subvenção" e o minicurso "Sistema de Gestão de Qualidade - Processo de implementação e certificação da norma ISO 9001: 2015". À tarde, os participantes puderam participar de palestras sobre inovação e tecnologia.

Fonte: 
ACS | Lis Lemos
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