Lavid-UFPB capacita universidades do Equador e Chile sobre TV digital

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O diretor do Centro de Informática (CI), Guido Lemos, e os pesquisadores do Núcleo Lavid-UFPB Raoni Kulesza e Tiago Maritan estão oferecendo capacitação em TV digital para profissionais de universidades do Equador e Chile, países que já adotaram o padrão nipo-brasileiro de televisão digital terrestre. A primeira etapa de formação foi realizada na Universidad de las Fuerzas Armadas – Espe, em Sangolqui, no Equador, de 27 e 31 de julho, e atende a convite dos Ministérios das Comunicações e de Relações Exteriores do Brasil.

 

Nesta semana, os professores se encontram na Faculdade de Comunicaciones da Pontifícia Universidad Católica de Chile, em Santiago. Nas duas instituições de ensino a equipe está relatando aos participantes dos cursos a experiência do Núcleo Lavid na implementação da TV digital no Brasil. Nesse processo, o Lavid teve forte participação, através da expertise comprovada em pesquisas na área, especialmente pelo desenvolvimento do middleware Ginga, um software que permite a interatividade na TV e que foi criado em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

 

Durante os cursos está sendo apresentada uma visão geral do sistema de TV digital, suas funcionalidades e potencialidades; experiências da digitalização da TV no Brasil; perspectivas para a América Latina; conceitos de recepção e transmissão e aspectos técnicos da transição de TV analógica para digital. A programação também inclui formação em aplicações interativas na linguagem Ginga-NCL. Ao final do curso, os participantes estarão habilitados a construir aplicações que possibilitam o recurso da interatividade.

 

A capacitação tecnológica e transferência de tecnologia aos países que optaram pelo sistema nipo-brasileiro é uma política nacional que foi estabelecida logo após a criação do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), em 2006. O padrão nacional já é utilizado por 15 países: Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Venezuela, Costa Rica, Botswana, Guatemala, Honduras e Filipinas, além de Brasil e Japão. O nosso modelo proporciona maior qualidade da imagem e de som, possibilita a interatividade com o telespectador e acesso por dispositivos móveis, como celulares, tablets e aparelhos GPS.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com Assessoria
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