Mestrado Profissional em Jornalismo da UFPB é o primeiro do país aprovado pela Capes

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O Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) vai publicar, ainda em 2012, o edital de convocação de seleção da primeira turma que tem aulas previstas para começar em março de 2013. O Mestrado Profissional em Jornalismo vai ofertar 25 vagas e sua aprovação foi anunciada pela Capes.

 

O mais novo programa de Pós-Graduação aprovado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é o Mestrado Profissional em Jornalismo (MPJ), primeiro na linha em todo o país, devendo iniciar sua primeira turma em março de 2013. A aprovação do programa foi anunciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na terça-feira (2) e desde então, tem despertado grande interesse de pesquisadores, professores, estudantes e profissionais do campo da comunicação no Brasil e na Paraíba.

 

O Mestrado é a mais nova realização do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) da UFPB. Estrutura-se com a área de concentração Produção Jornalística, tendo como linha de pesquisa, Práticas, Processos e Produtos Jornalísticos. Acolherá profissionais da área do jornalismo que atuam no mercado, assim como profissionais com formação em áreas afins, e que estejam atuando em funções de comunicação jornalística em órgãos públicos, organizações não governamentais, empresas, fundações, entre outros.

 

Ainda esse ano o CCTA publicará edital de convocação de seleção da primeira turma do Programa, cujo início das aulas está previsto para março de 2013. Serão ofertadas 25 vagas e o curso já se inicia com a chancela de pelo menos três universidades. Juntam-se à UFPB, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através da colaboração do professor doutor Luís Custódio e do professor doutor Antonio Fausto Neto, da  Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Rio Grande do Sul.

 

O Mestrado Profissional em Jornalismo resulta da conjugação entre desenvolvimento do Plano Institucional da UFPB, aliado ao plano de expansão do Departamento de Comunicação, que a partir de janeiro de 2012, passou a conformar a estrutura do novo Centro de Comunicação, Turismo e Artes. Nessa nova estrutura, as habilitações de Jornalismo, Radialismo e Relações Públicas transformaram-se em cursos específicos, assim como foi criado o novo curso de Cinema e Áudio Visual. É certo que essas transformações, mais especificamente no campo do jornalismo, deram maior visibilidade àquelas produções dos docentes, no âmbito da produção prática e das pesquisas científicas. O Mestrado contará com laboratórios reestruturados. No CCTA, laboratórios de radiojornalismo, jornalismo impresso e jornalismo televisivo darão suporte ao programa, que contará ainda, com o Laboratório de aplicações em Vídeo Digital, Lavid, do Departamento de Informática, visto que o professor Guido Lemos integra o seu corpo de docentes.

 

Coordenam o Programa, a professora doutora Joana Belarmino e o professor doutor Carlos Alberto Farias de Azevedo, docentes do CCTA. Do centro, integram também o programa, os doutores Cláudio Cardoso de Paiva, José David Campos Fernandes, Ildeberto Barbosa Filho, Pedro Nunes Filho, Sandra Regina Moura, Carmem Virgínia Montenegro, Olga Maria Tavares da Silva, Dinarte Varela Bezerra e Thiago Soares.

 

A rubrica para mestrados profissionais, criada pela Capes há algum tempo, não contava até então, com nenhum programa na área do Jornalismo, embora esta seja a tendência de desenvolvimento da formação no campo para as próximas décadas, conforme apontam diretrizes formuladas pelo Mec para o ensino do jornalismo. “A UFPB e o CCTA partem na linha de frente”, diz Joana Belarmino, coordenadora do MPJ, “e certamente seremos exemplo para outras instituições de ensino superior que queiram investir em programas profissionais”.

 

Os diplomas de Mestrados Profissionais têm a mesma validade e alcance dos diplomas de Mestrados Acadêmicos. As diferenças entre um e outro programa estão nas linhas de investimentos. Não estão previstas bolsas e auxílios para Mestrados Profissionais, que devem buscar se autosustentarem. Mudam também, as modalidades do trabalho de conclusão. Enquanto que o Mestrado Acadêmico só prevê a produção de dissertação, no Mestrado Profissional há diversas modalidades de trabalhos práticos, como grandes reportagens, desenvolvimento de produtos jornalísticos, entre outros. 

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com informações do CCTA