Minissérie da TV UFPB é gravada no Mosteiro de São Bento

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A minissérie “O Sumiço de Santo Antonio” da TV UFPB, baseada em pensamento fictício aos sonhos imaginários dos paraibanos e demais brasileiros, de uma metrópole chamada “Cidade do Amor”, teve cenas gravadas no Mosteiro de São Bento, localizado no centro histórico de João Pessoa. A trama de dez capítulos contará a história de uma cidade sem problemas ambientais, políticos, econômicos e sem desigualdades sociais.

 

Localizado no centro histórico de João Pessoa, o Mosteiro de São Bento é um conjunto em estilo barroco e construído pelos monges Beneditinos é o mais antigo da Capital, formado pelo mosteiro e a igreja. “A arquitetura, o confessionário, e as instalações barrocas foram importantes para a escolha do local”, explicou a diretora da minissérie, Valeska Picado.

 

De acordo com Valeska, o apoio do administrador do Mosteiro, Diácono Ewerton Silveira, foi fundamental para as gravações fora do horário de funcionamento sem nenhum custo. “O funcionário André participou como colaborador nesta cena do confessionário que é uma das mais importantes da narrativa da minissérie”, relata a diretora.

 

Sobre a minissérie

Na produção do programa estão trabalhando uma equipe multiprofissional e estudantes em formação das áreas de Teatro, Rádio e TV, Cinema e Mídias Digitais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O elenco reúne 35 atores, entre estudantes, iniciantes e profissionais de renome nacional. A produção envolve 70 pessoas.

 

A minissérie está vinculada ao “Projeto de Extensão Experiências Criativas na TV” criado no ano de 2016, que reforçando o compromisso da UFPB com a educação, zela pela produção de obras televisivas relevantes para a população paraibana, que reflitam a realidade e valorizem a identidade cultural, utilizando recursos da teledramaturgia, do jornalismo e das formas de artes midiáticas contemporâneas.

 

Mosteiro de São Bento

Construída em invocação a Nossa Senhora do Monte Serrat, a Igreja de São Bento faz parte do conjunto arquitetônico pertencente ao Mosteiro de São Bento. De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba, essa valiosa obra constitui um dos monumentos mais relevantes do país.

 

Sua construção foi iniciada pelo Frei Cipriano da Conceição há quase três séculos, necessitando de dezoito anos para serem concluídos a capela-mor, o ladrilhamento, o retábulo e o trono, sendo que as obras prosseguiram até 1749, ano de celebração da primeira missa no local. As reformas de 1811, realizadas por Frei João de Santa Rita, ampliaram o pavimento da capela-mor e realizaram outros reparos.

 

Tombada desde 10 de janeiro de 1957 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) sua arquitetura sóbria em contraste com o estilo arquitetônico de outras igrejas da ordem beneditina impressiona pela harmonia e beleza de suas linhas, seguindo os cânones das construções portuguesas no tempo do Brasil Colônia. Na época do tombamento encontrava-se muito alterada internamente, conservando de original o aspecto externo com uma das suas duas torres inacabadas.

 

Na sua fachada destaca-se o frontispício, ricamente trabalhado em pedra calcária, ostentando o brasão de armas da Ordem de São Bento.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Marcos Figueiredo
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