No período de 27 deste mês e 1º de julho, uma equipe de professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) estará em missão acadêmica na Guatemala, país da América Central. O grupo é parte integrante de um corpo multidisciplinar e interdepartamental de educadores e técnicos que compõem o “Projeto Guatemala”.

O projeto de extensão é desenvolvido pelo Centro de Educação (CE) da UFPB, desde 2015, em atenção ao Acordo de Cooperação Científica e Técnica firmado entre a República Federativa do Brasil e o Governo da República da Guatemala, em 2013. É executado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores.

O Projeto Guatemala é voltado ao desenvolvimento de material instrucional, bem como à capacitação pedagógica de gestores, técnicos e educadores guatemaltecos, com vistas à redução dos altos índices de analfabetismo, entre jovens e adultos, no país centro-americano.

O Centro de Educação da UFPB foi escolhido por ser referência no assunto, estando apto para sediar e executar o projeto. Este projeto conta com o apoio da Cátedra UNESCO de Educação de Jovens e Adultos, da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PRAC) da UFPB e o acompanhamento do corpo técnico do Comitê Nacional de Alfabetização do Governo da Guatemala (CONALFA).

A missão acadêmica atual é a segunda da equipe brasileira em solo guatemalteco e servirá para apresentar o material didático de orientação pedagógica – dois livros desenvolvidos pela equipe da UFPB; além de permitir a troca de experiências e a capacitação de 125 gestores de educação do CONALFA. Em 2015, uma equipe da Guatemala fez o caminho inverso e veio à UFPB, a fim de apresentar o contexto e as necessidades do país, no campo da alfabetização.

Para esta segunda missão brasileira, foram escolhidas estrategicamente quatro integrantes da equipe paraibana, de áreas distintas, que conduzirão as atividades de capacitação: Rogéria Rêgo, Quézia Vilaflor, Daniele Dias e Adriana Diniz, coordenadora do projeto.

Para Adriana Diniz, não se trata apenas de uma atividade técnica, mas, antes de tudo, de uma ação humanitária, dadas as dificuldades e desafios enfrentados pelo povo guatemalteco. “A UFPB possui importante papel social e acadêmico, inclusive de alcance internacional. Contribuir para a redução do analfabetismo, numa nação-irmã, é reafirmar a vocação social e extensionista da UFPB e auxiliar a Guatemala em sua jornada ao desenvolvimento humano, cultural, socioeconômico e político”, finaliza a professora.