O Polo de Tecnologia Extremo Oriental das Américas (ExtremoTec) já tem um estatuto. O documento foi aprovado, nesta terça-feira (6), em reunião da comissão gestora do ExtremoTec, no Centro de Informática da Universidade Federal da Paraíba (CI/UFPB), e define os objetivos sociais, direitos e deveres dos associados, as competências dos seus órgãos administrativos, constitui um núcleo de gestão e estabelece critérios para a participação de empresas públicas, privadas, associações e entidades beneméritas e mantenedoras.
O ExtremoTec é a primeira iniciativa, em âmbito municipal, a reunir um agrupamento de empresas, instituições, universidades e Prefeitura da capital visando o desenvolvimento tecnológico, a constituição de centros de pesquisa, estudos, desenvolvimento e difusão da ciência e da tecnologia. Outra finalidade é apoiar e incentivar o crescimento de startups, além de fomentar empresas de tecnologia de pequeno, médio e grande portes. O polo foi criado em dezembro de 2017, pela Câmara Municipal.
O CI tem se destacado pelo protagonismo na condução desse processo, desde a sua concepção, e vem colaborando nas etapas de implementação, trazendo a expertise acadêmica para construir um formato de polo que dialogue com a UFPB e que demande à instituição de ensino o desenvolvimento de inovações tecnológicas que irão expandir o mercado de software, hardware e de outros segmentos da área.
A reunião que definiu o estatuto do ExtremoTec contou a participação do vice-diretor do Centro, Lucídio Cabral; do professor Tiago Maritan, membro do Núcleo Lavid do CI; de Daniel Targino, representando a Federação das Industrias da Paraíba (Fiep); do Secretário de Ciência e Tecnologia (Secitec), Durval Ferreira, que veio acompanhado da diretora da Secretaria, Vaneide Araújo, e da assessora de imprensa, Samara Souza. O ramo empresarial foi representado por Claudio Piomonte, da empresa Sucesu. O encontro também registrou a participação de Laércio Alexandrino, membro da Federação do Comércio (Fecomércio).
De acordo com o estatuto, que foi aprovado após um processo que envolveu muitos debates entre os integrantes da comissão gestora, o ExtremoTec tem por finalidade a concepção, estruturação e gestão sustentável de um ambiente de negócios capaz de criar e consolidar empreendimentos, através da interação e cooperação entre universidades, empresas, organizações não governamentais e governamentais do Estado da Paraíba, demais Estados e Distrito Federal
Outro objetivo definido estatutariamente é a intenção de buscar, de forma cooperada e multidisciplinar, soluções tecnológicas adequadas às necessidades de inovação e modernização de todos os setores da sociedade, em particular, do setor produtivo público e privado.
Também se enquadra no escopo de atuação do polo a necessidade de este setor participar na concepção e gestão de modernos mecanismos de suporte à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e formação de capital humano para gerir, desenvolver e operar produtos e processos inovadores.
O documento prevê como competência do ExtremoTec a concepção e coordenação de projetos e programas de criação e difusão de conhecimento em tecnologia da informação, comunicação, cultura e economia criativa.
Foto: Madrilena Feitosa