No Fórum da ABTU, Lúcia Guerra defendeu a necessidade de as TVs Universitárias terem uma posição definida nos organogramas das instituições a que estão ligadas, inclusive com dotação orçamentária. A pró-reitora também falou aos participantes do evento sobre De Portas Abertas, uma experiência bem sucedida da TV UFPB com o Proext, Programa de Extensão.
Em sua participação no XII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária, a pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da UFPB, defendeu que as TVs Universitárias devem dispor de dotação orçamentária própria. Lúcia Guerra apresentou para os participantes do Fórum uma das experiências da UFPB com o programa De Portas Abertas, vencedor do Proext 2011 e que vem sendo realizado com êxito pela TV UFPB.
O Fórum Brasileiro de TV Universitária é uma realização da Associação Brasileira de TV Universitária (ABTU). O evento trouxe à UFPB representantes de todas as TVs Universitárias do país, além de representantes dos canais universitários da Espanha e Colômbia.
A pró-reitora de Extensão da UFPB, Lúcia Guerra, participou do debate sobre A Universidade e a TV Universitária, mediada pelo presidente da ABTU, Cláudio Magalhães, na manhã da quinta-feira (8). Em sua fala, Lúcia Guerra incentivou as TVs Universitárias a concorrerem aos editais do Proext, o Programa de Extensão Universitária, criado em 2003, pelo Governo Federal, que tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas, com ênfase na inclusão social.
Lúcia Guerra expôs para os participantes a experiência bem sucedida da TV UFPB com o Proext. Relatou que a equipe da TV concorreu no ano passado e foi vencedora com o projeto que envolve os estudantes de Teatro, Comunicação e Ciências da Computação, além de profisisonais e professores que atuam na TV UFPB.
A pró-reitora disse que as TVs Universitárias precisam ter mais espaço nesses editais do Proext. Das 13 áreas temáticas em apenas duas (cultura/arte e direitos humanos) os canais universitários podem concorrer. “A ABTU deveria reivindicar a ampliação da participação das TVs Universitárias em todas as áreas do Proext, considerando que em todas elas cabem programas televisivos”.
As áreas do Proext são: Promoção da Saúde, pesca artesanal e aquicultura familiar, cultura e arte, tecnologias para o desenvolvimento social, educação, desenvolvimento urbano, desenvolvimento rural, redução das desigualdades sociais e combate à pobreza, geração de trabalho e renda, preservação do patrimônio cultural brasileiro, direitos humanos, promoção da igualdade social, mulheres e relações de gênero.
A fala da pró-reitora Lúcia Guerra repercutiu de forma positiva entre os participantes do Fórum Brasileiro de TV Universitária. O presidente da ABTU, Cláudio Magalhães, destacou que a ABTU tem muito interesse em ampliar a participação no Proext e que a pró-reitora estava oferecendo ao movimento das TVs universitárias “contribuições importantes para a busca de financiamento da produção de conteúdo dos canais universitários”, disse Cláudio Magalhães, que elogiou ainda a defesa feita pela pró-reitora de dotação orçamentária para as TVs Universitárias, além de uma aproximação da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior (Andifes) da ABTU.
O XII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária começou na quarta-feira (7) e se encerrou na sexta-feira (9), no auditório do Centro de Ciências Jurídicas da UFPB.