A minissérie “O Sumiço de Santo Antônio” da TV UFPB terá participação de professores da gerência de Bandas Escolares da Paraíba. A minissérie mostrará em 5 capítulos a estória de uma imagem de Santo Antonio que desaparece da igreja na véspera do dia dedicado ao santo. 

A minissérie terá 5 capítulos com Direção de Cely Farias e Valeska Picado. A gravação com os músicos da banda ocorreu em “O Circo das Estrelas”, localizado em Mangabeira e contou com a participação de 60 pessoas, entre equipe técnica, atores e figurantes. 

Valeska Picado, que além de escrever o roteiro, também dirige a minissérie, conta que a gravação com a banda de professores ocorreu no “Circo dos Estrelas” e foi considerada uma das cenas mais importantes do espetáculo. “O circo volta a uma pequena cidade 10 anos depois e todo mundo vai assistir já que na narrativa descrita, além da festa do padroeiro, não havia outro tipo de divertimento”, explica Valeska sobre o episódio.

Segundo Valeska Picado, o objetivo era fazer uma homenagem ao circo de palhaços, dos esquetes tradicionais e os que tinham as músicas ao vivo. “Precisamos agradecer o apoio do gerente de bandas escolares Júlio Ruffo e valorizar a participação voluntária dos músicos: Lucas Ângelo; Alexsandro Lima, Erivaldo Silva; Gutemberg Santos, Geilson Nascimento; André Nascimento e Almires Guilherme”. 

O professor do Departamento de Música da UFPB, Carlos Anísio falou da importância das bandas ou conjuntos de circo. Ele disse que “são uma tradição em todo mundo e ao longo da história dos espetáculos circenses e os músicos podem integrar a trupe do próprio circo ou serem convidados em cada cidade por onde estiverem se apresentando”. 

O Sumiço de Santo Antonio

O argumento da minissérie “O Sumiço de Santo Antonio” surgiu do projeto pedagógico de uma escola de João Pessoa, quando um aluno da 7ª série, Caio Félix – neto de Jurandir do Sax escreveu um mote para uma radionovela. A partir desta narrativa, o argumento foi desenvolvido em oficina ministrada por Valeska Picado na UFPB.

Vila Pequena - A “Cidade do Amor”, mais conhecida como a fictícia Vila Pequena, é uma localidade pacata onde todos vivem felizes. Na véspera da festa de Santo Antônio, sua imagem desaparece da igreja local, passando a cidade a viver uma mudança. É quando, por causa das crendices populares, que envolvem o santo casamenteiro, todas as mulheres solteiras passam a ser suspeitas e por isso são interrogadas pela delegada local. Constitui-se assim um pano de fundo para emergirem os diversos personagens e suas tramas, muito presentes em histórias populares, como o coronel ambicioso, o prefeito e a primeira dama com seus conchavos políticos, o mocinho e a mocinha num romance proibido, as fofoqueiras da janela, a chegada do forasteiro, entre outros.

Gerência de Bandas

A Rede Estadual de Ensino da Paraíba conta com 100 bandas marciais escolares em funcionamento em 400 escolas da rede, envolvendo cerca de 7 mil estudantes. As bandas marciais resgatam a tradição dos desfiles cívicos, mas também estimulam o desempenho dos estudantes em sala de aula. Segundo o gerente Júlio Ruffo, para integrar as bandas, os alunos precisam ter notas acima da média.