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A UFPB teve bons resultados na avaliação dos programas de pós-graduação realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), referente ao quadriênio 2013-2016, e divulgada em 20 de setembro.
Dos 64 programas examinados, sendo 58 acadêmicos e seis profissionais, em 49 áreas do conhecimento, destacaram-se o de Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos, com nota 6, e os de Agronomia, Física, Ciências Biológicas (Zoologia), Enfermagem, Modelos de Decisão e Saúde, Linguística, Matemática, Psicologia Social e Química, com média 5. Vinte e oito programas obtiveram nota 4 e outros 24 foram avaliados com nota 3. Dois programas, que receberam média 2, serão descredenciados e deixarão de receber recursos do governo federal. A pontuação máxima é 7.
Segundo Márcia Fonseca, coordenadora geral de Acompanhamento e Avaliação dos Programas de Pós-Graduação da UFPB, nesta avaliação, foram analisados aspectos como número de alunos titulados, tempo médio para a titulação, quantidade e qualidade de artigos em periódicos, produção técnica e livros publicados pelos programas no quadriênio, inserção social do programa, grau de internacionalização, convênios, inserção no ensino fundamental e médio, nível de evolução do programa desde a sua implantação e distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes.
A coordenadora explica que o resultado divulgado pela Capes deverá orientar as políticas públicas de pós-graduação brasileira para os próximos quatro anos, sendo, por isso, tema de interesse da universidade e de toda a comunidade acadêmica da UFPB. “O modelo da avaliação é comparativo. Inicialmente é feita uma comparação entre programas da mesma área, para, em seguida, ser feita uma comparação entre as diversas áreas. Nossa avaliação é bastante positiva, considerando o elevado corte de recursos, a partir de 2014, para a pós-graduação. Embora tenham ocorrido dois descredenciamentos, temos um grande número de programas que oferecem cursos em nível de mestrado e doutorado que conseguiram manter suas notas, destacando-se ampliação da quantidade de programas com notas 4 e 5 e a redução de 27,6% dos programas com nota 3”, avalia Márcia Fonseca.
Para a pró-reitora de pós-graduação Maria Luiza Alencar Feitosa, a UFPB tem muito a comemorar. "Entre 2013 e 2017, tivemos um crescimento de 21% no número de programas, com oferta de cursos 30% maior. No período, saltamos de um programa de mestrado profissional para seis. Além disso, a UFPB ampliou a participação das notas 4 (95,9%) para acima da média do Nordeste (36,7%) e do Brasil (35,3%). Já a participação das notas 5 cresceu 19,5%", aponta a pró-reitora.