UFPB investiu cerca de R$ 3,5 milhões e avançou na eficiência energética nos campi de João Pessoa, Areia, Bananeiras e no Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional, no bairro de Mangabeira. De acordo com Roberto Ribeiro de Azevedo, coordenador Administrativo da Prefeitura Universitária, quando ocorre a falta de energia na UFPB "é porque foi provocada por um fator externo"

O projeto de eficiência energética da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está praticamente concluído em João Pessoa (campus I), Areia (campus II) e Bananeiras (campus III), além do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), instalado no bairro de Mangabeira, na capital do estado. Desde 2009, a instituição intensificou os investimentos no setor para acabar com um problema antigo: a falta de energia. Para isso, foram investidos R$ 3,5 milhões.

“Era muito comum faltar energia elétrica nos campus da UFPB. Estamos cercados por mata atlântica e nossa rede não era adequada para isso. Então, bastava um galho bater no fio de alta tensão para provocar um curto-circuito. Em seguida, acontecia a suspensão no fornecimento de energia. Descobrir onde ocorreu o problema e resolver também era um processo lento. Para podar uma árvore, por exemplo, precisamos da autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A solução foi trocar os cabos convencionais”, afirmou o coordenador Administrativo da Prefeitura Universitária, Roberto Ribeiro de Azevedo Cruz.

No lugar dos cabos tradicionais, a UFPB optou por cabos compactos que têm proteção em caso de contato com galhos de árvores e outros objetos. “Praticamente não temos mais falta de energia elétrica. Quando acontece é porque foi provocada por um fator externo”, afirmou Roberto Ribeiro de Azevedo Cruz. Além da troca da rede, também foi ampliada a iluminação pública e comprados novos equipamentos.

A melhoria do gerenciamento do sistema de energia elétrica proporcionou a duplicação da capacidade de oferta da UFPB. Com isso, a instituição ampliou sua estrutura física e teve condições de aumentar a oferta de vagas, seguindo as metas estabelecidas pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).