Reitora concede entrevista à Rádio Tabajara

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A reitora da UFPB Margareth Diniz concedeu entrevista hoje, 11 de agosto, ao Programa Fala Paraíba da Rádio Tabajara, para falar dos pontos relevantes de sua primeira gestão à frente da instituição. A reitora, que foi reeleita para um segundo mandato, sinalizou também como será conduzida sua administração no período 2016-2020, que inicia em novembro.

 

O principal assunto da entrevista foi o corte do governo federal nas verbas destinadas ao financiamento de atividades de Ensino, de Pesquisa Científica e da Extensão e sobre como isso tem afetado a UFPB.

 

Citando dois casos, a reitora informou que um dos cortes ocorreu no Programa de Apoio à Pós-graduação (Proap) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Mas que a UFPB vem suplementando, com recursos próprios do orçamento institucional, valores que garantem o funcionamento dos programas e o custeio mínimo de suas atividades de pesquisa e pós-graduação. Outra redução significativa aconteceu na concessão das bolsas de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica do CNPq. Para manter o quantitativo em 2016-2017, a UFPB está financiando 613 das 1019 bolsas - ou seja, 60,2% do total de cotas de bolsas da instituição.

 

Sobre as instalações físicas, a reitora relatou que a universidade ainda enfrenta problemas com obras inacabadas, recebidas de administrações anteriores, e que estão sendo resolvidos. Segundo Margareth, várias edificações encontram-se com problemas técnicos e jurídicos, tais como falhas no projeto e por terem sido edificadas sem as devidas licenças ambientais e da prefeitura. Além disso, a maioria das obras não atende às exigências legais de acessibilidade.

 

Já acerca da expansão da universidade durante os governos Lula, que levou à criação de novos cursos na UFPB, Margareth afirmou que o momento é de consolidar os cursos nas suas regiões de existência e fazer com que as vagas possam servir, cada vez mais, ao propósito de qualificar nossos jovens. Neste sentido, um grave problema requer atenção, que é o dos auxílios que ajudam a manter os alunos mais carentes nas vagas. Sabe-se que 66% dos estudantes das universidades federais estão em situação de vulnerabilidade e houve diminuição dos recursos para esses auxílios - que, antes disso, já não acompanhavam a progressão da demanda.

 

Entretanto, a reitora mostrou-se otimista. Lembrou que seu primeiro mandato à frente da UFPB foi pautado no lema mudar para qualificar e, sob essa égide, o alicerce foi feito e muitos avanços foram possíveis, elevando a UFPB ao nível de uma das maiores instituições de ensino superior do Nordeste e do País. O período 2016-2020 será o da gestão de resultados, “para contar a melhor história e dar o melhor exemplo de gestão da UFPB”, encerrou Margareth Diniz.

Fonte: 
Rita Ferreira, com fotografia de Neide Miranda | ACS
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