Com simplicidade e espontaneidade, a escritora Maria Valéria Rezende falou na noite de ontem, 29 de março, para uma plateia atenta, no auditório da reitoria da UFPB. A premiada romancista veio à universidade a convite do coordenador do Forum Universitário, Lúcio Flávio Vasconcelos, para abordar o tema: Ciência e Arte: fronteira permeável. Entre os presentes, estavam a reitora Margareth Diniz e muitos dos amigos e companheiros de jornada da palestrante.

Maria Valéria mostrou, ilustrando com ricos relatos sobre sua trajetória, que a permeabilidade da relação entre ciência e arte está se perdendo, o que merece a atenção da Academia. “Há ciência no ofício do artista plástico, e a arte inspira a ciência por meio de obras de ficção”, exemplificou.

Entre histórias sobre sua infância em Santos (SP), memórias do tempo em que militava na educação popular no sertão nordestino e descrições de seu processo de produção literária, a convidada apontou a importância do enlace entre arte e ciência. Destacou como a arte pode oferecer suporte pedagógico dentro da universidade e como a ciência pode inspirar as artes, influenciando não somente o aspecto da formação profissional do indivíduo mas como experiência capaz de enriquecer seu modo de viver.

A reitora da UFPB cumprimentou a escritora, agradecendo por responder ao convite da universidade. "É uma honra para nós recebê-la e poder absorver ensinamentos e vivências que, tão generosamente, Maria Valéria compartilhou conosco", acrescentou Margareth Diniz.

No registro fotográfico dos gestores da UFPB com a escritora, a partir da esquerda, o chefe de gabinete Raimundo Barroso Jr, o pró-reitor de gestão de pessoas Francisco Ramalho, a reitora Margareth Diniz, a palestrante Maria Valéria Rezende, a assessora Aline Monte e o coordenador do Forum Universitário Lúcio Flávio Vasconcelos.