A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi pela primeira vez um polo aplicador das provas da segunda fase da Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) e que contou com a aprovação de alunos do Ensino Médio do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) de Cabedelo e da Escola Estadual Presidente João Goulart em João Pessoa. Ela foi realizada no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) no dia 24 de novembro.
Sob a supervisão do professor associado de Linguística do CCHLA e Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFPB (PROLING), Márcio Martins leitão. Esta segunda fase contou com a participação de professores do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV) e do Departamento de Letras Estrangeiras e Modernas (DLEM) da UFPB.
Segundo Márcio Martins, a Olimpíada Brasileira de Linguística é uma grande oportunidade de divulgar os estudos realizados pela Linguística que é a ciência que focaliza, em linhas gerais, a compreensão de como a linguagem humana funciona em todas as suas facetas, inclusive no que se refere ao aprendizado da língua portuguesa em suas várias modalidades e outras línguas. “Inclusive a área de linguística tem grande representatividade na UFPB, já que temos o PROLING como único programa de pós-graduação nota 6 na área de Linguística do Nordeste, sendo um dos dois únicos programas com esta nota na Instituição”, destacou ele.
Para o professor, no ano que vem, a intenção é ampliar o projeto não só adotando mais escolas parceiras, como também divulgando a OBL por mais escolas públicas e privadas, para que mais e mais alunos do Ensino Médio tenham oportunidade de inserir mais essa olimpíada em sua cultura olímpica, pois isso ocorre com a de Matemática, Língua Portuguesa e várias outras do conhecimento.
“Nosso objetivo futuro no projeto de Extensão é que ele possa também incluir a pesquisa do potencial impacto da OBL no aprendizado de línguas e na capacidade de aprendizagem dos alunos”, finalizou.
Sobre a OBL
A Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL), diferentemente de outras olimpíadas, não possui a divisão por série escolar. Ela é aberta a todos os alunos do Ensino Médio, mas alunos de Ensino Fundamental também podem participar, porém, pelo fato de a olimpíada não ser dividida em níveis, irão competir com os alunos do Ensino Médio.
As competições se desenvolvem em duas fases, primeira é on-line e pode ser feita pelo aplicativo (celulares e tablets) ou pelo site (computador). São 24 questões de múltipla escolha, cada uma valendo um ponto. Para passar para a próxima fase, o participante deve ter aceitado pelos menos dois terços das questões.
A segunda fase são os problemas tradicionais das olimpíadas de línguas. O número de questões e o tempo podem variar de acordo com o ano. Cada questão equivale a 24 pontos.
Já a Escola de Linguística de Outono (ELO) é um evento que participam os 60 primeiros alunos da nota passada. É daqui que vão ser selecionados os 4 ou 8 alunos (os que conseguirem as maiores notas finais) que irão representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Linguística que acontece geralmente no primeiro semestre de cada ano.
Outras informações e detalhes no endereço eletrônico da Olimpíada Brasileira de Linguística http://www.obling.org/.