UFPB apresenta plano para ajudar estudante a concluir curso

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) apresentou plano para ajudar estudante a concluir curso de graduação presencial, durante a 5ª reunião ordinária deste ano do Colégio de Pró-reitores de Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (Cograd).

 

O encontro foi realizado nesta terça-feira (23), na sala da Secretaria dos Órgãos Deliberativos da Administração Superior (Sods) da UFPB, no prédio da Reitoria, no campus I, em João Pessoa.

 

Reuniu cerca de 50 dirigentes de todo o país para discutir, principalmente, métodos para identificar os fenômenos de ingresso, de retenção e de evasão de alunos, com o intuito de dar suporte à tomada de decisões sobre políticas acadêmicas que diminuam, especialmente, o número de estudantes em estado de retenção.

 

Segundo Ariane Sá, pró-reitora de graduação da UFPB, a instituição vem desenvolvendo, desde o ano passado, quando criou o Observatório de Dados da Graduação (ODG), um modelo de coleta de dados próprio e que já está em discussão com os professores, em reuniões departamentais, sobre o estabelecimento de uma política acadêmica para oportunizar aos discentes um plano de conclusão do curso em que está matriculado.

 

Detalhes sobre o funcionamento da proposta serão revelados em breve. A previsão é a de que seja implementada no período letivo de 2019.1, com início estimado em junho do ano que vem, nos campi I (João Pessoa) e II (Rio Tinto e Mamanguape). De acordo com a pró-reitora, os alunos mais atingidos pelo fenômeno da retenção, de forma evidente, são os da área de exatas.

 

“A retenção pode ocorrer pelos mais variados motivos, entre eles dificuldade de aprendizagem, reprovação repetida em disciplinas, trancamento do curso por motivos de ordem pessoal, por doença ou por conseguir um emprego. Todos esses fatores podem levar o estudante a adiar a conclusão do curso ou até mesmo a abandoná-lo.”, explica a pró-reitora. 

 

As consequências da retenção, conforme a gestora da Pró-reitoria de Graduação (PRG) da UFPB, são de duas ordens: o aluno fica ocupando uma vaga que poderia ser preenchida por outro e o Ministério da Educação (MEC) deixa de repassar para as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) o recurso destinado a ele, apesar de continuar vinculado à instituição.

 

O Cograd, criado em 2010, é um órgão de assessoramento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) nas temáticas ligadas à área de Pró-reitoria de Graduação.

Fonte: 
Pedro Paz - Ascom/UFPB | Imagem: Jerônimo Tybusch
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