A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está engajada a partir de agora na coleta de assinaturas encetada pelo Ministério Público Federal para apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) tornando o crime de corrupção em crime hediondo.

O engajamento da UFPB se deu na manhã desta sexta-feira (11), quando o Procurador-Chefe da Procuradoria da República na Paraíba, Rodolfo Alves Silva, a convite da Reitora Margareth Diniz participou, na fase de comunicações, da reunião ordinária do Conselho Universitário (Consuni), expondo aos membros daquele colegiado a necessidade de um combate mais eficiente e efetivo à corrupção.

Segundo o Procurador-Chefe, “agora, a sociedade é chamada a apoiar e defender as medidas, conclamando o Congresso para que promova as alterações estruturais e sistêmicas necessárias para prevenir e reprimir a corrupção de modo adequado. Mesmo que algum parlamentar proponha as medidas, as assinaturas são importantes como manifestação de apoio à aprovação no Congresso. Essa iniciativa não tem qualquer vinculação partidária”, revelou o representante do Ministério Público Federal.

Para o Procurador, existem três eixos principais na proposta que se quer fazer chegar ao Congresso Nacional, para apreciação: 1°) Prevenção; 2º) Punição e 3º) Recuperação dos recursos públicos desviados.

UFPB engajada

Na presidência dos trabalhos do Consuni, a Reitora Margareth Diniz deixou claro que a UFPB se ombreia ao MPF e à sociedade brasileira na luta pelo combate à corrupção. Segundo ela, a instituição como um todo, através dos seus órgãos dirigentes e de seus diversos Centros de Ensino em todos os seus campi, iniciarão a coleta de assinaturas para contribuir com a campanha nacional do Ministério Público Federal na busca de hum milhão e meio de assinaturas. “Conte conosco, procurador. Essa luta também é nossa”, disse a Reitora.