UFPB completa 56 anos e confirma tradição para desenvolvimento

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A Universidade completa 56 anos de existência e confirma sua tradição de desenvolvimento e expansão. Atualmente a Instituição possui mais de 42 mil alunos em seus 16 Centros de Ensino que mantém cursos de graduação, pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização), além de cursos de ensino à distância.

 

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi fundada em 2 de dezembro de 1955, com a vigência da Lei estadual nº. 1.366. Nessa época, era a Universidade da Paraíba. A sua federalização se deu cinco anos depois, com a edição da lei 3.835, de 13 de dezembro de 1960.

 

Nos últimos sete anos, com a adesão ao novo Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades (REUNI), do Governo Federal, a UFPB conseguiu dobrar de tamanho e, hoje, já é a instituição de ensino superior do Norte e Nordeste do país a oferecer o maior número de vagas no seu processo seletivo. Em 2005, a UFPB oferecia cerca de 3.700 vagas por ano. Para 2012, são 8.020 vagas distribuídas pelo Processo Seletivo Seriado (PSS) e pelo ENEM/SISU.

 

No ensino de graduação, de 2005 para 2011, o número de cursos aumentou de 50 para 114 presencial; sete Cursos de Graduação à Distância. A UFPB tem hoje 47 cursos de mestrado; 24 cursos de doutorado e 17 cursos de especialização. 

 

A melhoria acadêmica da UFPB é incontestável. Nas avaliações do ensino superior, o MEC utiliza o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), que vai de 1 a 5. A UFPB tem IGC igual a 4. Na pós-graduação, mais de 60% dos cursos obtiveram conceitos do sistema MEC/CAPES acima da nota média. A pesquisa e a produção científica da UFPB são muito bem referidas nacional e internacionalmente.  .

 

Na Extensão, a UFPB também é referência atuando em oito áreas temáticas: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Trabalho.  A instituição oferece o Programa de Bolsas de Extensão (PROBEX) para estudantes de graduação. As fontes de financiamento da extensão vêm de recursos da própria UFPB, de editais do Ministério da Educação(MEC), a exemplo do PROEXT, além de incentivos da Petrobrás e Banco do Nordeste. 

 

A UFPB, nesse últimos sete anos, ampliou o acesso ao ensino superior, com a adesão ao Reuni, a sua política de cotas e seu  plano de interiorização. Criou o campus IV de Mamanguape e Rio Tinto. Ampliou o número de Centros na Universidade. Foram criados nesses últimos anos, o Centro de Ciências Aplicadas e Educação, Centro de Ciências Médicas, o Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional, Centro de Energias Alternativas e Renováveis, Centro de Informática, Centro de Comunicação Turismo e Artes, Centro de Biotecnologia. Ao todo, são 16 Centros que compõem a instituição.

 

Estes Centros mobilizam mais de 42 mil estudantes. Somente na Graduação são 29.776.  A Pós-Graduação no nível de Mestrado soma 2.292 e os diversos programas de Doutorado já têm 1.022 estudantes. A Especialização mobiliza o dobro de alunos: 2.070. Além disso, o ensino à distância é responsável por 7.022.

  

Uma história de desenvolvimento  

 

A UFPB passou pelo seu primeiro processo de expansão no decorrer da década de 1960, com a incorporação da Escola de Agronomia do Nordeste, localizada na cidade de Areia, e do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, sediado na cidade de Bananeiras. Naquela ocasião, houve, também, um elevado crescimento da prestação de serviços à comunidade.

 

A Universidade viveu uma das suas fases de crescimento mais expressivo nos anos 1970. As atividades de ensino, pesquisa e extensão avançaram de modo muito significativo, o que lhe conferiu um importante papel no desenvolvimento regional.

 

No início dos anos 1980, foram incorporados mais três campi em três cidades paraibanas. A concretização desse fato deu-se através da absorção dos recursos humanos e das instalações físicas da Faculdade de Direito, na cidade de Sousa; Escola de Veterinária e de Engenharia Florestal, na cidade de Patos, e Faculdade de Filosofia, na cidade de Cajazeiras.

 

A partir de sua federalização, essa Instituição desenvolveu uma crescente estrutura multicampi, distinguindo-se, nesse aspecto, das demais universidades federais do sistema de ensino superior do país que, em geral, são “unicampus”, com atividades concentradas num só espaço urbano. Essa singularidade expressou-se por sua atuação em sete campi implantados em cidades diferentes (João Pessoa, Campina Grande, Areia, Bananeiras, Patos, Sousa e Cajazeiras), com distâncias que vão de 120 a 420 km, do campus-sede, na Capital.

 

 

No início de 2002, a UFPB passou pelo desmembramento de quatro, dos seus sete campi. A Lei nº. 10.419 de 9 de abril de 2002 criou, por desmembramento da UFPB, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com sede em Campina Grande. A partir de então, a UFPB ficou composta legalmente pelos campi de João Pessoa (capital), Areia e Bananeiras, passando os demais campi (Campina Grande, Cajazeiras, Patos e Sousa) a serem incorporados pela UFCG. 

 

 

Nos últimos sete anos, a UFPB viveu um dos seus maiores crescimentos. Ao completar 56 anos de criação, em 2011, a UFPB está estruturada da seguinte forma: Campus I, na cidade de João Pessoa, compreendendo os seguintes Centros: Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN); Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA); Centro de Ciências Médicas (CCM); Centro de Ciências da Saúde (CCS); Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA); Centro de Educação (CE); Centro de Tecnologia (CT); Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR); Campus II, na cidade de Areia, compreendendo o Centro de Ciências Agrárias (CCA); o Campus III, na cidade de Bananeiras, abrangendo o Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA) e o Campus IV, nas cidades de Mamanguape e Rio Tinto, com o Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE).  Quatro novos centros foram criados em 2011 pelo Conselho Universitário (Consuni). São eles: o Centro de Informática e o Centro de Energias Alternativas Renováveis,  Centro de Biotecnologia, Centro de Comunicação Turismo e Arte.

 

 

 

 

 

 

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB