UFPB encerra Encontros Acadêmicos 2017 e premia 140 trabalhos da edição anterior

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Na tarde de 16 de novembro, em cerimônia no campus I, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) encerrou os Encontros Acadêmicos 2017 e premiou 140 trabalhos apresentados na edição de 2016. No próximo dia 27 de novembro, serão laureados os melhores projetos deste ano.

 

Com o Auditório Milton Paiva lotado de estudantes, seus familiares, professores e técnico-administrativos, a solenidade teve início com exibição de quarteto formado por alunos do Departamento de Música da UFPB, coordenados pelo docente Sandoval Moreno de Oliveira.

 

A mesa foi presidida pela reitora Margareth Diniz e composta pela coordenadora-geral de Programas Acadêmicos de Iniciação Científica (CGPAIC) Cláudia Braga, pela coordenadora de Programas de Ação Comunitária (COPAC) Marçonilia Maria Arnoud e pelo assessor da Coordenação de Currículos e Programas (CCP) Fábio do Nascimento Fonseca.

 

Após execução do Hino Nacional, os integrantes da mesa fizeram suas comunicações orais. Fábio Fonseca agradeceu a todos pelo engajamento durante o evento deste ano, sobretudo pela organização, logística e empenho acadêmico. “Foi um processo muito rico de compartilhamento de conhecimento com a comunidade acadêmica. A UFPB, definitivamente, cumpriu o seu papel”, disse.

 

Marçonilia Arnoud agradeceu à equipe da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PRAC) e aos diretores de centro por terem possibilitado um Encontro Acadêmico colaborativo, da elaboração dos editais à dedicação quanto à logística e organização. Ela finalizou com agradecimento especial aos alunos que se voluntariaram para trabalhar como monitores durante o evento. “Foram 375 inscritos no Campus 1, em João Pessoa, e 176 no Campus 2, em Areia”, contabilizou satisfeita.

 

Para Cláudia Braga, esta edição foi, ao mesmo tempo, descentralizada e unificada. “Isso só foi possível por conta do comprometimento dos discentes, dos docentes e dos técnico-administrativos da universidade. Os alunos das pós-graduações se envolveram mais, dessa vez, ao participar das comissões avaliadoras. Somente o Encontro de Iniciação Científica (ENIC) teve mais de 1.4000 estudos exibidos”, comemorou.

 

A reitora Margareth Diniz finalizou, com reconhecimento aos coordenadores e às Pró-Reitorias que se engajaram na materialização dos Encontros Acadêmicos 2017. A gestora também destacou os problemas orçamentários. “Somos, há três anos, a universidade número um no âmbito da Extensão no Brasil e teremos nossos recursos cortados no ano que vem. Enquanto isto, aumentam os repasses para universidades particulares, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies”, avaliou a reitora.

 

Os Encontros Acadêmicos da UFPB são a reunião dos Encontros de Iniciação Científica (ENIC), de Iniciação à Docência (ENID) e de Extensão (ENEX), cujas atividades ocorreram, em sua maioria, simultaneamente à Semana de Ciência e de Tecnologia (SNCT), no período de 23 a 29 de outubro. A UFPB promoveu, ainda, o I Encontro Institucional de Pós-Graduação (ENIP).

 

 

Premiadas

 

As egressas do curso de Medicina Veterinária Magda Fernandes, 22 anos, e Luiza Monteiro, 23, foram duas das premiadas pelo ENIC de 2016, com projetos orientados pela professora Danila Barreiro Campos. As ex-alunas da UFPB são amigas desde o início da graduação e desenvolveram projetos financiados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Ambas concluíram o curso em agosto deste ano e já trabalham na área. Neste momento, estão se preparando para tentar Residência em Clínica Médica de Pequenos Animais.

 

“Foi na iniciação científica que tive contato, pela primeira vez, com a microbiologia molecular. Durante essa pesquisa, tive um problema de acessibilidade, por conta da altura das bancadas dos laboratórios, nos quais ficavam meus instrumentos de trabalho. Mas recebi ajuda de meus colegas para me adaptar. Então consegui executar minhas atividades normalmente”, contou Magda Fernandes.

 

Segundo Luiza Monteiro, foi a iniciação científica que despertou o seu interesse pela pesquisa. “Ao longo desse projeto, desenvolvi habilidades para leitura e escrita. Tivemos a ajuda de duas orientandas de mestrado. Agora, me sinto mais preparada para começar uma Residência”, explicou.

 

A lista com os trabalhos premiados no ENIC 2016 está disponível na página da Propesq.

Fonte: 
ACS | Pedro Paz
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