Sete servidores da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) estão aposentando-se neste mês. A despedida do serviço público foi marcada por evento, organizado pelos colegas da pró-reitoria, que aconteceu na manhã de 26 de abril, na sala da SODS, no prédio da reitoria.

Foram homenageados os servidores: Cleonice Nicolau Meira, Maria de Fátima de França Ramos e Maria de Oliveira Moraes, da Divisão de Capacitação e Educação Profissional (DECP), e José Teixeira Câmara, da Divisão de Cadastro e Pagamento de Servidores (DCPS). Despedem-se, ainda da Progep, Corina Flávia Barreto Vilar, Damiana Pinheiro Feliciano e Sandra Regina Alves Santos, todos da Coordenação de Processos de Gestão de Pessoas (CPGP).

Na cerimônia, o pró-reitor de gestão de pessoas Francisco Ramalho agradeceu aos homenageados pelos anos de dedicação ao trabalho. “A universidade permanece de portas abertas aos colegas que ora aposentam-se porque aqui é, e sempre será, a casa de vocês”, reverenciou o gestor.

Ramalho também falou sobre muitos estarem aposentando-se pelo medo. Ele referiu-se àqueles que antecipam sua saída do serviço público, com receio de perda de direitos, diante da tramitação de proposta governamental de reforma previdenciária que pode alterar regras no regime dos servidores. Acerca do assunto, o pró-reitor discorreu, então, sobre o histórico dos direitos dos trabalhadores, e assinalou: “são direitos duramente conquistados que, somente unidos, podemos defender”.

Em seguida, foram ouvidos os depoimentos emocionados de Cleonice, Maria de Fátima, Mara e de Teixeira, relatando suas trajetórias dentro da instituição. No encerramento, a reitora Margareth Diniz e a vice-reitora Bernardina Freire participaram da entrega de um ramalhete de flores e de um título de reconhecimento a cada um.

A reitora agradeceu aos homenageados por suas contribuições à UFPB, mencionando a importância da colaboração de cada servidor da instituição para os avanços e a modernização observados nos últimos anos. Destacou que é na universidade que passamos a maior parte do dia e, assim, de nossas vidas. “Reside aí o valor do nosso trabalho, que entregamos conjuntamente à sociedade, na forma de serviços de educação, pesquisa e extensão de qualidade”, disse.

A gestora relatou, ainda, as dificuldades que as instituições federais de ensino têm passado, mediante o corte de verbas para a Educação Superior no Brasil. “Mas o momento é de luta e a palavra de ordem é resistir. Resistir ao desmonte da educação pública, gratuita e de qualidade. Isso é o que estamos fazendo”.