UFPB participa da Bienal de Música Brasileira Contemporânea

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Os quatro professores de Composição Musical, do Departamento de Música (Demus) da UFPB, estão entre os premiados que participarão da “XXI Bienal de Música Brasileira Contemporânea”. A Bienal acontecerá no período de 10 a 19 de outubro,  no Rio de Janeiro, estreando peças que vão da música sinfônica à eletroacústica.

 

Os professores premiados são os paraibanos Eli-Eri Moura e Marcílio Onofre, o mineiro Orlando Alves e o paraense Valério Fiel. Além deles, três ex-alunos da UFPB, mestres em Composição pelo Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM), também participarão da Bienal. São os paraibanos Ticiano Rocha e Sam Cavalcanti e o cearense Henderson Rodrigues. Considerando tal elenco, a Paraíba figura numericamente entre os primeiros Estados em participação na Bienal, atrás apenas de Rio e São Paulo. “Se considerarmos apenas os quatro compositores nascidos na Paraíba, nosso Estado é o quinto na lista de participações neste evento, que é provavelmente o maior e mais importante do gênero na América Latina”, informou o professor Eli-Eri Moura.

 

Para escolher os compositores da Bienal de 2015, a Fundação Nacional das Artes (Funarte) formou um colegiado com mais de cem compositores, maestros e professores que votou nos nomes representativos da música atual. Os escolhidos receberam da Funarte encomendas de peças inéditas para estrear no evento. Esse foi o caso dos compositores Eli-Eri Moura (o terceiro compositor mais votado e que recebeu encomenda de uma obra sinfônica), Marcílio Onofre e Valério Fiel. Após tal votação, a Funarte promoveu concurso para escolher mais 30 compositores, entre os quais figuram os demais compositores com laços com a UFPB.

 

Neste sábado (10), na abertura da Bienal, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, será apresentada a peça “Apsis” para violino e orquestra, de Eli-Eri Moura, que terá como solista o violinista Vinicius Amaral à frente da Orquestra Neojibá, sob a regência do maestro Ricardo Castro. Além de Eli-Eri Moura, figurarão na abertura outros importantes compositores do cenário musical brasileiro, entre eles, Paulo Costa Lima, Liduíno Pitombeira e Jorge Antunes. A peça de Orlando Alves é para orquestra de cordas e chama-se “Concerto Grosso”. A de Marcílio Onofre, para grupo de câmara, é intitulada “(Im)pulsos de Taipa”; enquanto a do professor Valério Fiel, uma obra acusmática, é chamada “Funerais 3”.

 

As Bienais de Música Brasileira Contemporânea foram criadas em 1975, por Edino Krieger e Myriam Dauelsberg, com apoio da Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A partir de 1981, passaram a ser organizadas pelo Centro da Música da Funarte. Criadas num ano ímpar, foram realizadas sem interrupção desde sua primeira edição. As obras apresentadas passam por critérios de seleção, em geral envolvendo concursos lançados no ano de realização de cada evento. A partir de 2010, foi decidido que a seleção seria feita nos anos pares, prevendo tanto concurso como encomendas. As obras apresentadas são gravadas e depositadas no Centro de Documentação da Funarte. A partir de 2013, passaram também a ser filmadas para divulgação nacional e internacional.

 

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3216-7005 ou nas paginas: www.ccta.ufpb.br/ppgm e www.ccta.ufpb.br/compomus.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com informações do Demus
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