UFPB, PMJP e MPT avaliam Projeto Integrado de Aprendizagem

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A vice-reitora da UFPB Bernardina Freire participou de reunião preliminar de avaliação do Projeto Integrado de Aprendizagem, que beneficia adolescentes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e jovens que cumprem medidas sócioeducativas nos Centros de Referência da Assistência Social (Creas) da Prefeitura de João Pessoa (PMJP).

 

A reunião foi realizada em 20 de julho, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT-PB), com a presença das representantes das entidades que integram a iniciativa na capital da Paraíba. Participaram, a procuradora do MPT Edilene Lins Felizardo, que é coordenadora do Fórum Estadual de Aprendizagem; a coordenadora de média complexidade Josenilda Nascimento (Creas); a coordenadora de vigilância Socorro Estrela (Creas); além da professora Bernardina, pela UFPB, e do monitor Pedro Diniz, que leciona no projeto.

 

Foi relatado pelas coordenadoras do Creas que, dos 85 jovens que ingressaram no projeto, 50 concluíram a capacitação e a maior parte foi encaminhada, via CIEE e SENAI, para absorção, como aprendizes, em empresas de médio e grande porte. Destacou-se que, entre os adolescentes que não foram direcionados ao mercado, houve aqueles que optaram por seguir os estudos a fim, por exemplo, de buscar uma graduação.

 

Ficou acertado que o Creas apresentará relatório pormenorizado dos resultados ao MPT para definição dos termos da continuidade do projeto. A UFPB, que contribui com a cessão do espaço para as aulas, reiterou, representada pela vice-reitora, o compromisso de acolher os jovens com todos os cuidados e condições necessárias à realização da capacitação, tal como a instituição tem feito.

 

Projeto

O Projeto Integrado de Aprendizagem atende à Lei n° 10097/2000, que determina às empresas de médio e grande porte que mantenham, em seus quadros, jovens de 14 a 24 anos na modalidade Aprendiz, na proporção de 5% a 15% do total de seus empregados cujas funções demandem formação profissional. De acordo com estimativa do Creas, cerca de 700 jovens aguardam, nos serviços de convivência da capital paraibana, oportunidade para ingressar no projeto.

Fonte: 
ACS | Rita Ferreira
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