UFPB realiza estudo de treinamento de força com voluntários

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Interessados devem ter entre 18 e 50 anos, não estar praticado musculação ou estar afastado da malhação há 6 meses e não possuir lesões articulares de joelho

 

Você que está afastado da malhação ou resolveu pegar no pesado pra entrar em forma é bom ficar atento para avaliação física. Saber o percentual de gordura,  massa magra e a flexibilidade são informações essenciais para ter sucesso na musculação. E essa avaliação física pode ser obtida gratuitamente, através de uma pesquisa realizada na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Quem participa do projeto, durante um mês e meio, tem direito a duas avaliações e ainda sai com um programa de treino.

 

Para se inscrever, os interessados devem ter entre 18 e 50 anos, não estar praticando musculação ou estar afastado da malhação há pelo menos seis meses. As inscrições podem ser feitas no Núcleo de Pesquisa em Ciências do Movimento Humano (ao lado da cantina do Elefante Branco, sala 6, no Laboratório de Cineantropometria, no Centro de Ciências da Saúde (CCS), campus I, em João Pessoa.

 

“As avaliações físicas serão realizadas no início e no fim do projeto”, explicou o professor Antônio José de Lima Neto. Segundo ele, esses voluntários contribuirão para uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Cineantropometria (Labocine), dirigido pela professora Maria do Socorro Cirilo que avalia um novo método novo para aumento da força e massa muscular. A expectativa é que a coleta de informação seja concluída em outubro.

 

Segundo pesquisadores, normalmente aumentos de força e a massa são obtidos com a prática de exercícios em que a pessoa usa cargas próximas ao máximo de sua resistência (variação de 75 a 90%). “Mas, pessoas em reabilitação ou idosos não podem ser submetidos a altas cargas. Nosso trabalho visa inicialmente o aumento da força com sobrecarga de esforço moderada (cerca de 40% da resistência máxima de um indivíduo). Isso permitiria, por exemplo, que um atleta lesionado tenha uma recuperação mais rápida”, afirmou o professor Antônio Neto.

 

O projeto é desenvolvido por 12 pessoas, entre alunos de graduação, alunos de pós-graduação (mestrado) e professores. Inicialmente, eles estão trabalhando com membros inferiores. Para alcançar o objetivo, eles estão apostando na obstrução do fluxo sanguíneo do músculo, aumentando a pressão externa. Com isso, mesmo usando um peso baixo, o aumento de forçamuscular estaria alcançada. Outras informações sobre como participar do projeto de dissertação de mestrado e ganhar duas avaliações físicas podem ser obtidas pelo telefone 3216-7368 ou pelo e-mail antoniojosedelimaneto@gmail.com.

 

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Mª Cristina Dias
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