Orquestra Sinfônica da UFPB realiza concerto no Campus I

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Com a apresentação da OSUFPB Percussão a orquestra retoma a temporada de 2013, na sala Radegundis Feitosa, nesta sexta-feira, às 20h, com entrada franca

 

A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) retoma seus concertos com a apresentação da OSUFPB Percussão, nesta sexta-feira (11), às 20h, na Sala Radegundis Feitosa, no Campus I em João Pessoa com entrada franqueada ao público. O concerto terá como convidado especial o percussionista Joaquim Abreu, um dos maiores de sua categoria em atuação no Brasil atualmente.

 

O concerto contará com outros convidados, como o trompetista Ayrton Benck e o naipe de trombones da OSUFPB, liderado por Sandoval Moreno. Tendo como base o Grupo de Percussão da UFPB, sob a coordenação do professor Francisco Xavier e Dennis Bulhões. A OSUFPB Percussão apresentará um repertório variado e inédito na Paraíba, centrado em músicas de compositores brasileiros vivos, a exemplo de Mário Ficarelli, Luis Carlos Csekö, Fernando Iazzeta, Paulo C. Chagas, Eli-Eri Moura e Marcílio Onofre, além do compositor norte-americano John Cage.

 

Este será o décimo sétimo concerto da temporada 2013 da Orquestra Sinfônica da UFPB e seus diversos segmentos. Mais oito concertos ocorrerão até o final do ano, sempre às sextas-feiras, 20h, na Sala Radegundis Feitosa. O evento é uma realização do Laboratório de Música Aplicada do Centro de Ciências, Turismo e Artes (LAMUSI/CCTA) da UFPB, coordenado pelo professor Heleno Feitosa “Costinha”, em parceria com o Departamento de Música e de Educação Musical da UFPB.

 

 

Joaquim Abreu

O percussionista iniciou seus estudos musicais em São Paulo: percussão com Cláudio Stephan e Jonh Boudler, harmonia e contraponto com Michel Phillippot e Phillippe Manoury, e teoria musical com Osvaldo Colarusso. Entre 1981 e 1984 foi bolsista do governo francês e obteve os diplomas percussão e música de câmara no Conservatório Nacional da região de Strasbourg, nas classes de Jean Batigne e Detlef Kiefer. Nesse período frequentou os ensaios e seguiu diversos estágios ministrados pelo Grupo de Percussão de Strasbourg, o mais renomado conjunto de percussão do mundo, dirigido na época por Jean Batigne.

 

Joaquim participou de vários concertos promovidos pela Orchestre Philarmonique de Strasbourg, e de La Opera du Rhin, inclusive do "Ciclo Varese" , regido por Pierre Boulez. Em 1985, de volta ao Brasil, integra a Orquestra Sinfônica Brasileira, trabalhando com os maestros Isaac Karabtchevsky, Cláudio Santoro e Kurt Masur, dentre outros. Em 1986, decide seguir carreira solista e camerista, deixando a Sinfônica Brasileira. Participa como solista das últimas 5 Bienais de Música Contemporânea Brasileira, realiza recitais na Sala Cecília Meireles, Teatro Municipal do RJ, séries de música contemporânea do MAM/RJ, Ciclos de Música Contemporânea de BH, Festival Música Nova de São Paulo, etc.

 

Por mais de dez anos participou do Duo Diálogos de percussão, convidado a se apresentar no Carnegie Hall com prestigiosas críticas no New York Times, na Radio France-Paris, Rádio Bremen, Mozarteum de Salzburg, Festival Archipelle de Genebra e também nos Festivais de Inverno de Campos de Jordão, Sociedade de Cultura Artística, dentre outros. Desde 1998, trabalha com o clarinetista e saxofonista Paulo Passos. Compositores como Almeida Prado, L.C.Csekõ, Flo Menezes, Roberto Victório e mais de 40 obras de prestigiosos compositores brasileiros foram dedicadas a Joaquim Abreu.

 

Atualmente é professor de percussão e música de câmara na Escola Municipal de Música de São Paulo. Realizou com enorme sucesso a estreia brasileira da obra Kontakt de Stockhausen com o pianista Paulo Álvares e a direção eletroacústica de Flo Menezes, no concerto de encerramento do Festival de Música Nova 98 no Instituto Cultural Itaú e na Sala Cecilia Meireles no Rio de Janeiro. Suas apresentações no exterior, participando dos festivais mais significativos do circuito de música atual, difundindo a produção musical brasileira, têm sempre recebido os mais elogiosos destaques da crítica especializada de Salzburg, Bremen, Bourges, Paris, Torino, Lisboa, New York.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com informações do LAMUSI
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