O quadro de professores qualificados da UFPB, com formação nas melhores instituições de ensino do país e do exterior e a atuação nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão foram mencionado pela reitora Margareth Diniz como uma das principais possibilidades de contribuição ao processo de desenvolvimento da Região, na solenidade de abertura do II Fórum Nordeste 2030: visão estratégica de longo prazo, promovido pela Sudene, que aconteceu nesta sexta-feira (11) no Cabo Branco Atlântico.

O governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho, o superintendente da Sudene, Paes Landim, o presidente do Instituto da Tecnologia da Informação (ITI), Renato Martins e os representantes do Banco do Nordeste e do Brasil, e da Prefeitura Municipal de João Pessoa, secretário de planejamento, Rômulo Polari, abordaram as potencialidades da região Nordeste dentro de uma visão estratégica.

 Durante a abertura do Fórum, o superintendente da Sudene, Paes Landim afirmou que  “o país precisa  repensar a federação, o desenvolvimento regional e o Nordeste, como o fez, de forma desassombrada e lúcida, Celso Furtado”. Ele criticou o que tachou de “preconceito antinordestino” a Lei 12.859. de 10/09/2013, que extingue ,a partir de janeiro de 2024, os incentivos fiscais da Sudene, “fazendo com que, na prática, os pleitos contem com prazos diferenciados de fruição cada vez menores, chegando, no limite, a desestimular a tração de empresas via oferecimento de incentivos”.

O governador Ricardo Coutinho reforçou os argumentos de Landim, e criticou a forma de tratamento do que ficou nacionalmente conhecido como “guerra fiscal” e sentenciou: “não é possível atrair investimentos para a Região adotando a mesma lógica fiscal já empreendida por outras regiões”. O governador da Paraíba ainda mencionou o descompasso entre os índices de 28% relativos a fatia populacional do Nordeste com apenas os 14% do PIB destinados  à região.