O Serviço de Fissuras Labiopalatinas dispõe de uma equipe que inclui médico cirurgião, fonoaudiólogo, ortodontista, assistente social, enfermeira e psicólogo
O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) instituiu o dia 20 de outubro como o Dia do Paciente Fissurado. Em homenagem à data, o Serviço de Fissuras Labiopalatinas esta promovendo nesta quinta-feira, no ambulatório do hospital uma festa que envolve profissionais, pacientes e seus familiares. Na programação consta apresentação de palhaços, técnicas de escovação dos dentes, exibição de vídeos sobre o tema e lanche.
Na ausência de uma data nacional, o HULW, que é referência juntamente com o hospital Arlinda Marques no tratamento de fissuras, resolveu instituir uma data estadual, com o objetivo de atrair atenção da sociedade paraibana para a possibilidade de correção desta deformidade, restaurando a saúde e a auto-estima de milhares de pessoas portadoras que ainda não conhecem o serviço.
O Serviço
Fundado em setembro de 1991, o Serviço de Fissuras Labiopalatinas do HULW dispõe de uma equipe multiprofissional composta por médico cirurgião, fonoaudiólogo, ortodontista, assistente social, enfermeira e psicólogo. Possui 1780 pacientes cadastrados.
Segundo Paulo Germano Furtado, chefe do serviço, sua missão é “contrapor-se ao flagelo da deformidade congênita que mutila a face das crianças, adolescentes e adultos”.
A doença
A fissura labiopalatina, também conhecida como lábio leporino, é uma abertura da região do lábio ou palato (céu da boca), ocasionada pelo não-fechamento dessas estruturas, que ocorre entre a quarta e a décima semana de gestação. O adjetivo leporino refere-se à semelhança com o focinho fendido de uma lebre. Seus portadores, além de grave problema estético, apresentam distúrbios funcionais, desde a alimentação até a fala.
Elas estão entre as más-formações craniofaciais mais frequentes, representando cerca de 25% do total. Estima-se que sua incidência no Brasil seja de um para cada 650 indivíduos nascidos vivos. Levando-se em consideração a população paraibana, a estimativa é que nosso estado possue em torno de 5500 portadores da doença.
Contato (83) 3216 -7042.