Site de universidade americana destaca pesquisa do Lavid

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Intitulada “Working with Chormesthetic Painting Interactions (CPI)” é fruto de um trabalho que, no Lavid, vem sendo coordenado pela professora Tatiana Tavares

 

A pesquisa sobre interação humano-computador, desenvolvida pelo Núcleo Lavid do Centro de Informática (CI) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em cooperação com a Universidade do Estado de Nova York (Suny), em Oswego, é destaque em site da instituição de ensino americana. Em seu portal, a universidade de Oswego relata a experiência de intercâmbio científico da estudante de mestrado Patrícia Tanner que, em parceria com a equipe do Lavid, realizou testes de aprendizagem com tecnologias de realidade aumentada.

 

A notícia também traz uma foto da pesquisadora ao lado dos estudantes de Engenharia de Computação da UFPB, Daniel Lira e Lucas Correia, na qual exibem banners com demonstrações do projeto. A pesquisa, intitulada “Working with Chormesthetic Painting Interactions (CPI)”, é fruto de um trabalho que, no Lavid, vem sendo coordenado pela professora Tatiana Tavares e  nos Estados Unidos envolve os professores Craig Graci e Damian Schofield.

 

Segundo Tatiana Tavares, o projeto utiliza-se de pinturas cromestéticas e do conceito de sinestesia para estimular um tipo diferente e inovador de aprendizado por meio de tecnologias de realidade aumentada. Na definição da Psicologia, sinestesia pode ser traduzida como uma associação espontânea entre sensações de natureza diferente, mas que parecem estar intimamente ligadas.  Por exemplo, para algumas pessoas um som pode evocar uma determinada cor.

 

Na prática, esse projeto consiste na utilização de um software de realidade aumentada chamado Aurasma que, através de um iPad, revela que um tipo especial de pintura, desenvolvido na Universidade de Suny, é , na verdade, uma música. A finalidade é proporcionar àqueles que interagem com esse dispositivo uma experiência de aprendizado mais prazerosa e educativa, através do uso da tecnologia.

 

O Lavid vem realizando vários testes com esse software, direcionados a diferentes públicos. O mais recente foi com crianças da aldeia indígena de Barra de Mamanguape. Nesse experimento foram utilizadas algumas pinturas e jogos desenvolvidos em Oswego. Cada menor interagiu através de tablets, durante os testes realizados no Centro de Letramento Digital daquela comunidade. Os estudantes Daniel Lira e Lucas Correia, que participaram da aplicação dos testes, juntamente com a  aluna da universidade americana, revelam que foi muito surpreendente a motivação demonstrada pelas crianças.

 

O impacto dessa tecnologia no público infantil foi medido através da observação e da aplicação de um questionário desenvolvido pela instituição americana, segundo os padrões do National Institute of Health (NIH). Esse questionário foi traduzido para o português por Daniel Lira e Lucas Correia, que estão integrados ao projeto como bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic).

 

A coordenadora Tatiana Tavares explicou que o foco principal do teste foi avaliar o aspecto transcultural das obras exibidas às crianças (pinturas e jogos) e como a interatividade, através da característica sinestésica, transcende as barreiras linguísticas.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com informações da Ascom do Centro de Informática
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