Reitora discute investimentos para pesquisas com analistas da Finep

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Tendo como principal ponto de pauta novos investimentos em pesquisas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Reitora Margareth Diniz recebeu em seu gabinete na manhã desta terça-feira (4) representantes da Financiadora de Estudos e Projetos, Finep.

 

Acompanhada dos Pró-reitores de Gestão de Pessoas, e de Administração, Francisco Ramalho e Zelma Maciel Quirinho, respectivamente, e dos professores Wallace Fragoso, da Pró-reitoria de Pós-Graduação, e Carlos Antônio Cabral dos Santos, do Centro de Tecnologia, a Reitora discutiu com Ronaldo Cid Lucena e Geisi Fernandes, analistas da Finep, sobre renovação de convênios de financiamentos, investimentos em pesquisas da UFPB e também sobre o processo de recuperação da adimplência da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (FUNAPE), entidade criada para prestar apoio à UFPB, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão e na realização de seus projetos. 

 

Segundo relatos de ambas as partes, o processo de adimplência da FUNAPE deve estar concluído nos próximos dias, o que se reveste de grande importância para a renovação de convênios e os novos investimentos que se projetam para a UFPB.

 

O analista Ronaldo Cid Lucena disse que a Finep é um parceira incondicional da UFPB e que a intenção é justamente continuar os financiamentos às pesquisas, tão importantes para o desenvolvimento nacional.

 

 

 

FINEP

A Finep - Inovação e Pesquisa - é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Foi criada em 24 de julho de 1967, para institucionalizar o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, criado em 1965. Posteriormente, a Finep substituiu e ampliou o papel até então exercido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico (FUNTEC), constituído em 1964 com a finalidade de financiar a implantação de programas de pós-graduação nas universidades brasileiras.

 

Em 31 de julho de 1969, o Governo instituiu o FNDCT - Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, destinado a financiar a expansão do sistema de C&T, tendo a Finep como sua Secretaria Executiva a partir de 1971. Na década de 1970 a Finep promoveu intensa mobilização na comunidade científica, ao financiar a implantação de novos grupos de pesquisa, a criação de programas temáticos, a expansão da infra-estrutura de C&T e a consolidação institucional da pesquisa e da pós-graduação no País. Estimulou também a articulação entre universidades, centros de pesquisa, empresas de consultoria e contratantes de serviços, produtos e processos.

 

Iniciativas de C,T&I de empresas em parceria com Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), que tiveram grande sucesso econômico, também estão associadas a financiamentos da Finep, como, por exemplo: o desenvolvimento do avião Tucano da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), que abriu caminho para que os aviões da empresa se tornassem um importante item da pauta de exportações do País; um grande programa de formação de recursos humanos, no País e no exterior, assim como inúmeros projetos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e de universidades, que foram essenciais para o desenvolvimento tecnológico do sistema agropecuário brasileiro, tornando-o um dos mais competitivos do mundo; projetos de pesquisa e de formação de recursos humanos da Petrobras, em parceria com universidades, que contribuíram para o domínio da tecnologia de exploração de petróleo em águas profundas e que estão fazendo o País alcançar a auto-suficiência no setor.

 

A capacidade de financiar todo o sistema de C,T&I, combinando recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis, assim como outros instrumentos, proporciona à Finep grande poder de indução de atividades de inovação, essenciais para o aumento da competitividade do setor empresarial.

Fonte: 
Ascom - Reitoria ( Fernando Caldeira / Jéssica Azevedo)
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