A pedido, a Reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Prof. Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz, recebeu em audiência no último dia 30/03, em seu gabinete, membros do Diretório Central dos estudantes – DCE, que solicitaram divulgação no site da UFPB, de nota referente ao posicionamento do DCE, referente à matéria veiculada na imprensa local, que atingiria a entidade.

Na ocasião, a Reitora reiterou o seu reconhecimento quanto à representatividade do DCE, como instância máxima e legitima do movimento estudantil no âmbito da UFPB. Declarou também que tem conhecimento das diversidades e dos múltiplos níveis do próprio movimento estudantil em ação, atualmente, na UFPB, convergentes e divergentes, daí a transitoriedade de representação e características respectivas.

A propósito do assunto, diz a nota do Diretório encaminhada à Reitora, que “ interessa recordar que são os próprios estudantes quem legitimam uma entidade estudantil. Há pouco mais de um ano, a UFPB passou por um processo democrático de eleições para o DCE, com participação expressiva da comunidade estudantil”, elegendo a atual direção

 “em um processo eleitoral com mais de três mil votos”.

E continua: “o Diretório Central dos Estudantes – DCE é a entidade máxima de representação dos/das estudantes da Universidade Federal da Paraíba. É fruto de nossa luta em defesa da educação e existe para lutar pelo que é nosso! É importante que tenhamos um DCE que permaneça ativo e comprometido com os interesses dos/das estudantes. Não podemos admitir que a imprensa deslegitime  o trabalho real que pretende fazer mudanças na Universidade. Agora, com o corte das verbas na educação por parte do Governo Federal, que interfere nos direitos da juventude trabalhadora, é necessário que nós, estudantes, estejamos cada vez mais atentos e unidos, construindo um movimento estudantil forte!”.

Finaliza a nota do DCE:

“Ou os estudantes se identificam com o destino de seu povo, como ele,  sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo e, nesse caso, serão aliados daqueles que  exploram o povo” (Florestan Fernandes).