Orquestra faz concerto comemorativo pelos 70 anos de Wilson Guerreiro

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A OSUFPB apresenta nesta sexta-feira (8) concerto especial em homenagem aos setenta anos de vida do compositor sul-mato-grossense Wilson Guerreiro, momento em que, através de diversas formações instrumentais, apresentará um repertório exclusivo com obras do homenageado. O concerto será na Sala Radegundis Feitosa, no Campus I da UFPB, às 20h. A entrada é gratuita.

 

Com um amplo calendário a ser cumprido para 2015, a Orquestra Sinfônica da UFPB mantém sua função especial de formar público para a música sinfônica no Estado. Ressalta o seu papel pedagógico de trazer informações sobre obras de grande importância histórica para o cenário sinfônico mundial e nacional. A orquestra também exalta a vida e a obra de compositores que deram ou têm dado relevantes contribuições para a música, quer seja no gênero erudito ou popular. Neste intento, já homenageou compositores cuja obra honra nosso cenário musical.

 

Este concerto terá um toque todo especial, pois o homenageado Wilson Guerreiro, que completará setenta anos no domingo (10), é um músico e compositor dos mais admirados que atuam na Paraíba, tendo sido, inclusive, um dos fundadores do  Laboratório de Composição Musical da UFPB (COMPOMUS). Sua brilhante carreira tem passagem por grupos musicais em João Pessoa e Campina Grande, com formação em composição e trilha sonora para cinema e teatro.

 

Este concerto terá a participação de subgrupos da OSUFPB, como cordas e percussão, além do Sexteto Brassil. Contará ainda com os solistas Ayrton Benck (trompete) e Bibiana Bragagnolo (piano). A regência das últimas peças, que somarão as participações da OSUFPB PERCUSSÃO e OSUFPB CORDAS, será sob a batuta do pianista, compositor, pesquisador e professor da UFPB, Marcílio Onofre.

 

A OSUFPB é um equipamento cultural do Laboratório de Música Aplicada do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da UFPB.

 

Sobre Wilson Guerreiro Pinheiro

Nasceu em Corumbá (MS), em 10 de maio de 1945. Iniciou estudos de teoria musical ainda criança com o próprio pai, músico militar, mas não fez a opção de seguir carreira de músico. Em 1959, muda-se com a família para Campinas (SP), e em 1966 ingressa no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), São José dos Campos (SP), no qual concluiu o curso de Engenharia Eletrônica (1970). Consagrou-se nesse ramo profissional, chegando a obter título de Ph.D pela University of Southampton (Reino Unido), mas sempre dividiu seus interesses entre a área tecnológica, a arte musical e o estudo da língua vernácula, atuando também como instrumentista, compositor e produtor musical. Teve uma sólida formação musical em cursos de composição, harmonia e instrumentos (bandolim, flauta transversal e piano) realizados na Universidade Federal da Paraíba, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e na Universidade Federal de Campina Grande, tendo estudado com renomados professores, entre os quais Eli-Eri Moura e Marco César de Oliveira Brito.

 

No início da década de 1980 integrou o Grupo Modulus, de Campina Grande (PB), ao lado de Eli-Eri Moura (piano), Marcelo Barros (flauta) e João Batista Baumgartner (violino). No período 1991-1993, fez parte do Grupo Laboramus, de Campina Grande, que tinha a estrutura básica do quarteto clássico de cordas, mas que utilizava instrumentos com timbres e técnicas de execução muito distintos, como o bandolim, o violino e o violão.

 

Participou em 2004 do Projeto Oficinas Itinerantes de Cinema, coordenado por Elisa Tolomelli, no curso de Trilha Sonora ministrado em João Pessoa pelo compositor David Tygel. Realizou os cursos de extensão Composição I, Composição II e Composição III, no COMPOMUS, no período 2004–2005, sob a orientação de Eli-Eri Moura. Em 2006, fez os cursos de “Contraponto Tonal” e de “Aplicação do Planejamento Composicional na Escrita de Obras para Quinteto de Metais” com o professor J. Orlando Alves.

 

É coautor, com os compositores Marcílio Onofre e Samuel Correia, da trilha sonora do monólogo Diário de um Louco, com texto de Nikolai Gogol e direção de Jorge Bweres e André Morais, com a qual recebeu o prêmio de Melhor Música no VI Festival Nacional de Teatro de Guaçuí (ES) (20 nov. 2005) e no XIII Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga (CE) (23 set. 2006).

 

Participou, em 2006, da II Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso, em Cuiabá (MT).  No COMPOMUS, atua na área de pesquisa sobre o repertório pianístico paraibano a quatro mãos e a dois pianos.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com Assessoria
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