Cabedelo e João Pessoa recebem apresentações de música da América Latina

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O grupo musical Iakekan realiza apresentações que une cantos de união, emancipação e tratos sonoros latino-americanos com o título “Músicas e Minorias na América Latina”. As apresentações estão programadas para esta sexta-feira (16), às 20h, no Teatro Santa Catarina, em Cabedelo; e no domingo (18), ás 19h30, na Sala Radegundis Feitosa, no Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba (CCTA/UFPB), Campus I em João Pessoa.

 

Reunindo experiências de músicos como Alice Lumi, Paulo Ró, Pintassilgo, “Música e Minorias na América Latina” revisita os repertórios de “Nueva Canción” chilena, argentina, brasileira e armorial, entre as décadas de 60 e 90.

 

Da “Nueva Canción Chilena”, os cantos libertários de compositores como Violeta Parra, Victor Jara, Luis Advis e do grupo Inti-Illimani e cantos agregadores como as vozes das Antilhas, Venezuela e reminiscências da cultura incaica e da diáspora africana. Da Argentina canções consagradas por Mercedes Sosa, César Isella. E do Brasil, músicas de Antonio Nóbrega, Paulo Ró, Alice Lumi e canções gravadas por Marlui Miranda e Caetano Veloso.

 

O grupo é formado por professores e alunos dos Cursos de Música – Educação Musical, Pós em Etnomusicologia e Sequencial – da UFPB e tem como convidados especiais: Paulo Ró e o artista venezuelano Daniel Muñoz.

 

Alice Lumi vivenciou o início do Tarancón, em São Paulo; Paulo Ró, do Jaguaribe Carne, em João Pessoa; e Pintassilgo, do movimento Armorial, em Recife. Juntos com Milton Dornelas formaram o grupo Etnia, em 1985, e gravaram o álbum Canto Cereal, em 1992, já com essa proposta de música ibero-americana, inclusive nordestina.​​​

 

Para o professor de Comunicação da UFPB, Carlos Magno Fernandes, nas apresentações “Estão presentes músicas da cultura dos Parakanã, quechua, mapuche e dos quilombos, contemplando nossa diversidade. O timbre resultante confere um teor de originalidade, evidenciado pelo uso de flautas (kena, skikuri, tarka), cordas andinas (charango, guitarrón e cuatro venezuelano), marimbau, rabeca e harpa celta. O trabalho está comprometido com a miscigenação do espaço latino-americano, tramado em séculos de injustiças, desmandos, violações, dispositivos autoritários e violências físicas e simbólicas, mas de fertilidade cultural generosa”.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com Assessoria
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