UFPB promove ação no combate ao mosquito Aedes Aegypti

ImprimirImprimir

A Universidade Federal da Paraíba, em parceria com a Prefeitura Municipal de João Pessoa, promoveu ação no combate ao mosquito Aedes Aegypti.

 

A mobilização foi dividida em dois dias. Na quinta-feira (28) teve início com a capacitação dos funcionários da UFPB, através de palestras para orientar na identificação de focos do Aedes Aegypti. Já nesta sexta-feira (29), servidores responsáveis pela limpeza do campus I se uniram a agentes de saúde e saíram pelo campus à procura de criadouros do mosquito.

 

Cerca de 400 servidores terceirizados da UFPB participaram do mutirão. O objetivo é que eles estejam preparados para vistoriar a instituição, eliminando focos e realizando ações preventivas.

 

 

“A mudança de atitude de cada cidadão é a arma mais forte contra o Aedes Aegypt”, alerta o gerente da Vigilância Ambiental e Zoonozes de João Pessoa, Nilton Guedes. De acordo com ele, “a universidade tem lixeiras por toda parte, não justifica, por exemplo, jogar materias descartáveis de qualquer maneira. É preciso conscientizar o cidadão a dar um destino correto ao seu lixo”.

 

 

 

 

Segundo o vice-coordenador da Comissão de Gestão Ambiental da UFPB (CGA), Ruy Portela, eliminar as doenças causadas pelo Aedes é o grande desafio da América e a universidade não pode deixar de assumir essa responsabilidade.

 

“Nós já fazemos o Trote Verde, que trabalha no plantio de mudas no campus I e decidimos também entrar nessa campanha” falou o vice-coordenador. Ele disse ainda que durante a primeira semana de aulas, a CGA dará início à campanha de conscientização contra a Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya com palestras e distribuição de panfletos e adesivos.

 

Para a Reitora Margareth Diniz, "ações como esta demonstram o engajamento de todos os segmentos de servidores da instituição sempre pensando em promover o bem tanto para a comunidade acadêmica, como a toda sociedade que frequenta e se utiliza dos serviços que a UFPB disponibiliza".

 

Além do campus de João Pessoa, os campi de Bananeiras, Areia, Rio Tinto e Mamanguape e a unidade de Mangabeira também receberão ações de combate e conscientização.

 

O vilão da década

 

A fêmea do Aedes Aegypt deposita seus ovos em água parada que se acumula em qualquer recipiente. E como em quase todos os outros mosquitos, somente as fêmeas se alimentam de sangue para a maturação de seus ovos; os machos se alimentam apenas de substâncias vegetais e açucaradas. Por isso é ela a responsável pelas picadas que transmitem a Dengue, Febre Chikungunya e o Zika Vírus.

 

Esse último tem sido apontado como o principal causador da microcefalia. Uma condição neurológica rara que altera o desenvolvimento cerebral.

 

No Brasil, o Aedes aegypti havia sido erradicado na década de 1950; entretanto, nas décadas de 1960 e 1970, ele voltou a colonizar o país, vindo dos países vizinhos que não haviam conseguido promover a sua total erradicação.

 

Até o momento, o Brasil já contabilizou aproximadamente 5 mil casos de microcefalia. Além disso, só no ano passado, 1,59 milhão de pessoas contraíram Dengue. Números que fizeram as prefeituras por todo o Brasil decretarem guerra contra o mosquito. 

 

Fonte: 
Ascom UFPB - Débora Freire (estagiário Geri Jr / fotos: Alisson Izidro)
Compartilhar: