UFPB comemora 51 anos de federalização

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Uma série de atividades está programada para esta sexta-feira (16) em comemoração aos 51 anos de federalização da Universidade Federal da Paraíba. Aproveitando a data a Universidade encaminha a proposta de criação do campus Reitor Lynaldo Cavalcanti, em Mangabeira, o quinto campi da instituição.

 

Nesta sexta-feira, às 9h,  o Conselho Universitário (Consuni) e o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), realizam reunião conjunta, às 9h, e prestam homenagens aos 60 anos dos Cursos de Direito, Medicina e Odontologia, e 50 anos do Departamento de Matemática.

 

 

 

No mesmo evento comemorativo haverá as apresentações do Instituto de  Desenvolvimento da Paraíba (IDEP-UFPB), Escola de Iniciação Científica e Tecnológica da UFPB, do Centro de Arte e Cultura, e dos novos Centros de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA), Biotecnologia (CBIOTEC), Energia Alternativas (CEA) e Informática (CI).

 

O evento será encerrado com o lançamento do livro IDEP-UFPB, de autoria do Reitor Rômulo Soares Polari.  Também durante a solenidade haverá a assinatura doProtocolo de Intenções entre a UFPB e a Academia Paraibana de Letras (APL) para a publicação de obras de novos talentos da literatura paraibana, com a Coleção Luiz Augusto Crispim.

 

Histórico

 

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi criada pela Lei Estadual 1.366, de 02 de dezembro de 1955,e instalada sob o nome de Universidade da Paraíbacomo resultado da junção de algumas escolas superiores.

 

Posteriormente, com a sua federalização, aprovada e promulgada pela Lei nº. 3.835 de 13 de dezembro de 1960, foi transformada em Universidade Federal da Paraíba, incorporando as estruturas universitárias existentes nas cidades de João Pessoa e Campina Grande.

 

A partir de sua federalização, a UFPB desenvolveu uma crescente estrutura multicampi, distinguindo-se, nesse aspecto, das demais universidades federais do sistema de ensino superior do país que, em geral, têm suas atividades concentradas num só espaço urbano. Essa singularidade expressou-se por sua atuação em sete campi implantados nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Areia, Bananeiras, Patos, Sousa e Cajazeiras.

 

No início de 2002, a UFPB passou pelo desmembramento de quatro, dos seus sete campi. A Lei nº. 10.419 de 9 de abril de 2002 criou, por desmembramento da UFPB, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com sede em Campina Grande. A partir de então, a UFPB ficou composta legalmente pelos campi de João Pessoa (capital), Areia e Bananeiras, passando os demais campi (Campina Grande, Cajazeiras, Patos e Sousa) a serem incorporados pela UFCG.

 

Dentro do Plano de Expansão das instituições públicas de ensino superior, denominado Expansão com Interiorização, do Governo Federal, a UFPB criou em 2005 maisum campus, no Litoral Norte do Estado, abrangendo os municípios de Mamanguape e Rio Tinto,

 

Em 2011, a UFPB está estruturada da seguinte forma: Campus I, na cidade de João Pessoa, compreendendo os seguintes Centros: Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN); Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA); Centro de Ciências Médicas (CCM); Centro de Ciências da Saúde (CCS); Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA); Centro de Educação (CE); Centro de Tecnologia (CT); Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR); Campus II, na cidade de Areia, compreendendo o Centro de Ciências Agrárias (CCA); o Campus III, na cidade de Bananeiras, abrangendo o Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA) e o Campus IV, nas cidades de Mamanguape e Rio Tinto, com o Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE).  Novos centros foram criados em 2011 pelo Conselho Universitário (Consuni). São eles: o Centro de Informática, o Centro de Biotecnologia, o Centro de Energias Alternativas Renováveis e o Centro de Comunicação, Turismo e Artes..

 

Nos últimos cinco anos, com a adesão ao novo Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades (REUNI), do Governo Federal, a UFPB conseguiu dobrar de tamanho e, hoje, já é a instituição de ensino superior do Norte e Nordeste do país a oferecer o maior número de vagas no seu processo seletivo. Em 2005, a UFPB oferecia cerca de 3.700 vagas por ano. Para 2012, são 8.020 vagas distribuídas pelo Processo Seletivo Seriado (PSS) e pelo ENEM/SISU.

 

Desde sua criação e ao longo de toda sua história, a UFPB vem cumprindo papel fundamental na promoção do ensino, da pesquisa e da extensão. Na esfera da educação superior, a UFPB tem o reconhecimento social como resultado de sua histórica contribuição, tanto para o avanço científico e tecnológico regional, quanto para a formação de quadros profissionais de excelência para o Estado da Paraíba e para o restante do país, com destaque para a Região Nordeste.

 

No ensino de graduação, de 2005 para 2011, o número de cursos aumentou de 50 para 104. O número de estudantes matriculados aumentou de 18.759 para 29.629. No ensino de pós-graduação, o número de cursos de mestrado aumentou de 32 para 50 e os de doutorado de 470 para 1.290.

 

A melhoria acadêmica da UFPB é incontestável. Nas avaliações do ensino superior, o MEC utiliza o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), que vai de 1 a 5. A UFPB tem IGC igual a 4. Na pós-graduação, mais de 60% dos cursos obtiveram conceitos do sistema MEC/CAPES acima da nota média. A pesquisa e a produção científica da UFPB são muito bem referidas nacional e internacionalmente.

 

Na Extensão, a UFPB também é referência atuando em oito áreas temáticas: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Trabalho.  A instituição oferece o Programa de Bolsas de Extensão (PROBEX) para estudantes de graduação. As fontes de financiamento da extensão vêm de recursos da própria UFPB, de editais do Ministério da Educação(MEC), a exemplo do PROEXT, além de incentivos da Petrobrás e Banco do Nordeste.

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB