A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) protocolou 32 pedidos de patentes de invenção junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2016. Com isso, a instituição assume a 7ª posição entre os 50 maiores depositantes do País. A informação consta no “Ranking dos Depositantes Residentes 2016”, publicado em 3 de julho, no Boletim Mensal de Propriedade Industrial.

“A UFPB vem se destacando ano a ano", comemorou a reitora Margareth Diniz. "Estamos trabalhando para melhorar nosso posicionamento em 2018, com a meta de ser a primeira do Nordeste”.

De fato, em 2015, a UFPB contabilizava 18 pedidos de patentes junto ao INPI, figurando no 19° lugar da lista. O bom desempenho do ano passado aproximou a UFPB das primeiras do ranking* e a elevou à condição de 2ª colocada entre as universidades federais da Região Nordeste, ultrapassando UFBA, UFPE e UFRN ante a lista de 2015. A UFPB aparece também entre os maiores depositantes de programas de computador, na 42ª posição neste ano.

Rankings do INPI

O "Ranking dos Depositantes Residentes" é publicado há quatro anos pelo INPI, disponibilizando o rol das organizações públicas, privadas e pessoas físicas do Brasil que mais ingressaram com pedidos de patentes de invenção, modelos de utilidade, marcas, desenho industrial, programas de computador, contratos de tecnologia, indicações geográficas e de topografia de circuitos integrados.

As instituições de ensino e pesquisa e as governamentais lideram os rankings de patentes de invenção e de modelos de utilidade, ocupando as nove primeiras posições nesta edição. O número de pedidos para modelos de utilidade é liderado pelo Instituto Federal de Rondônia, cabendo registrar que o Instituto não pontuou nas listas de 2013, 2014 e 2015.

Neste ano, o INPI também publicou, pela primeira vez, o “Ranking de Escritórios de Propriedade Industrial”, que fornece uma visão global sobre a posição do INPI em relação aos principais escritórios do mundo, no que tange aos pedidos e concessões de Patentes, Marcas e Desenhos Industriais. De acordo com a pesquisa, em 2015, o Brasil permaneceu no 10° lugar em pedidos de patente de invenção (de residentes e não residentes) entre os demais países; ocupou a 9ª posição em pedidos de modelos de utilidade; a 11ª em pedidos de marcas; e a 15ª no total de pedidos de patentes de desenhos industriais.

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* Pela ordem de classificação, foram: UFMG (70 pedidos), Unicamp (62), USP (60), UFC (58), UFPR (53) e UFPEL (45).