Em cartaz, por toda esta semana, no Rio de Janeiro, a Ópera 'Dulcineia e Trancoso” do compositor Eli-Eri Moura, que é professor do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba (DEMUS/UFPB).

Numa montagem feita pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO), sob a coordenação da  Carol McDavit e do maestro Guilherme Bernstein, à frente da Orquestra da UNIRIO, além de coro e oito cantores solistas, a ópera estreou no final de semana passado.

Com libreto do escritor W. J. Solha, “Dulcineia e Trancoso” é considerada a primeira ópera armorial. Ela foi estreada em dezembro de 2009, no Festival Internacional de Música Virtuosi, no Recife, com direção cênica do diretor/ator paraibano Luiz Carlos Vasconcelos.

Essa é a primeira ópera do professor Eli-Eri Moura. A segunda, “Ópera do Mambembe Encantado”, com libreto do escritor Tarcísio Pereira, estreou no ano passado, fazendo parte da programação cultural das Olimpíadas e Paraolimpíadas do Rio de Janeiro. O compositor já anuncia o trabalho numa terceiro trabalho do gênero, também em parceria com W. J. Solha, que tem por título “Hamlet Superstar”.

Ao assistir a estreia e testemunhar o enorme sucesso de Dulcineia e Trancoso no Rio, o professor e compositor Eli-Eri Moura afirmou que estava feliz, porque a montagem da ópera está sendo feita dentro de uma Universidade, num trabalho coletivo que envolve diversos departamentos, principalmente os que lidam com música e teatro, levando 80 pessoas para o palco. “Feliz também porque foi a primeira ópera brasileira – por cima, nordestina – que fizeram e isso refletiu de forma muito positiva na reação maravilhosa do público”, concluiu.