Hospital Universitário da UFPB comemora Dia Mundial do Rim

ImprimirImprimir

Será nesta quinta-feira (08) das 8h às 12h, com a participação dos internos e residentes de medicina, para conscientizar o público que frequenta o ambulatório

 

Nesta quinta-feira (8) será comemorado o Dia Mundial do Rim. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), pelo sétimo ano consecutivo, vem desenvolvendo a campanha PREVINA-SE, objetivando esclarecer a população sobre a importância do cuidado com os rins como forma de evitar estágios terminais da doença renal. Este ano a campanha tem como tema “Rins em Defesa da Vida”.

 

O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realiza nesta quinta-feira (8) das 8h às 12h uma mobilização, com a participação dos internos e residentes de medicina, para conscientizar o público que frequenta o ambulatório sobre a prevenção das doenças renais e cumprindo o objetivo da campanha.

 

A doença renal crônica (DRC) vem aumentando em todo o mundo de forma assustadora e tem se tornado um problema de saúde pública mundial, levando os governantes a terem um olhar voltado para essa nova realidade. Mais de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de DRC e destes aproximadamente 90 mil realizam tratamento renal substitutivo (hemodiálise ou diálise peritoneal), segundo dados do último CENSO da SBN. Isto representa um custo anual de 2,3 bilhões de reais para o tratamento dialítico destes pacientes.

 

Para identificar uma doença renal crônica basta fazer um exame de urina e dosagem de creatinina no sangue que podem ser realizados nas unidades básicas de saúde.

 

Doenças como hipertensão arterial, diabetes melitus, obesidade, tabagismo, história pregressa ou familiar de alguma enfermidade renal (infecção urinária de repetição, Urolitíase, Glomerolopatia com perda de proteína na urina), idade superior a 50 anos, são fatores de risco para o aparecimento das doenças renais que evoluem para estágios avançados da DRC. É importante lembrar que na maioria das vezes a doença renal evolui de forma silenciosa, sendo diagnosticada já num estágio avançado da doença, daí a necessidade de se ter o cuidado na prevenção ou detecção precoce do problema como forma de coibir a sua evolução.

 

Estima-se que entre a população adulta no Brasil existem 30 milhões de hipertensos, 7 milhões de diabéticos, 17 milhões de obesos e 17 milhões de idosos.

 

Como alternativas terapêuticas para DRC existe uma Terapia Renal Substitutiva (DRS) e o transplante renal, este associado à menor taxa de mortalidade a longo prazo, melhor qualidade de vida para o paciente e também para os seus familiares, proporcionando reintegração do individuo a sociedade, além de causar menor impacto financeiro em comparação aos gastos com tratamento dialítico.

 

O Brasil tem hoje o maior sistema público de transplante do mundo e seu número vem crescendo a cada ano com um aumento de 100% dos transplantes com doador cadáver na ultima década.

 

A realização de transplante com doador cadáver depende da doação dos órgãos pelos familiares, único responsável legal para decidir sobre esse gesto quando a ela for oferecida a oportunidade de doar. É importante que todos se manifestem em vida sobre o seu desejo de ser doador para que seus familiares possam decidir e atender a sua vontade após a morte.

 

A doação de órgãos só pode ocorrer após a confirmação da morte encefálica e esta segue critérios rígidos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina.

 

Mais informações pelo telefone: (83) 3216-7042 ou no e-mail gyannalys@hotmail.com.  

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Ascom do Hospital Universitário
Compartilhar: