Palestras sobre SisGen serão realizadas nos campi de Areia e Bananeiras

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Para informar a comunidade acadêmica da UFPB sobre o Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen), a Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova) promoverá duas palestras sobre o tema, no dia 27 de fevereiro, nos campi de Areia e Bananeiras, às 9h e 14h30, respectivamente. A diretora de Transferência e Licenciamento Tecnológico da Agência, professora Melânia Lopes Cornélio, será a palestrante.

 

A professora explica que a intenção é divulgar a importância do Sistema, que foi criado para regulamentar a Lei de Acesso ao Patrimônio Genético. “A UFPB precisa urgentemente debater esse assunto. Vamos falar sobre a lei, que precisa ser conhecida pelos pesquisadores que estejam envolvidos com pesquisas sobre biodiversidade”, defende.

 

Melânia acredita que os pesquisadores precisam estar atentos à lei, principalmente, para que possam saber se suas pesquisas estão englobadas na gestão do patrimônio genético e do conhecimento tradicional a ele associado. “Fizemos uma palestra no campus I, em dezembro, no Centro de Biotecnologia (Cbiotec). O impacto foi positivo, pois fomos chamados pelos diretores de centro de Areia e de Bananeiras para conversarmos com os pesquisadores de ambos os campi. Esse é um assunto muito importante para a UFPB”, frisa.

 

Também serão abordados assuntos como o passo a passo de cadastramento no SisGen, além das possíveis penalidades para quem não se cadastrar. “Existem sanções que podem impactar na publicação de artigos, como também no depósito de patentes”, explica. A professora afirma ainda que, com o novo sistema, os pesquisadores necessitam cadastrar pesquisas realizadas a partir de 2001.

 

 

SisGen

 

Com o cadastro da UFPB aprovado pelo Sistema, é necessário que os pesquisadores realizem seus registros. A professora Melânia Lopes Cornélio relata que a Universidade terá o papel de habilitar cada pesquisador cadastrado. “Isso dará segurança à instituição”, garante. Cada pesquisador, no entanto, é responsável pelas informações que disponibiliza. “O sistema não é burocrático. É bem simples, e vamos abordar isso na palestra”, explica.

 

 

Fonte: 
ACS | Lis Lemos
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