O conceito 6 obtido pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística (Proling) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na última avaliação da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes/MEC), possui uma trajetória de êxito acadêmico. Essa é a avaliação do coordenador do programa, professor José Ferrari Neto. Para ele, a nota é fruto do esforço dos docentes que atuam no programa desde a sua criação, em 2005.
“Tivemos três etapas que fizeram com que chegássemos ao patamar em que estamos hoje. A primeira foi de formação, a segunda de refinamento, com incentivo a produções acadêmicas de alta qualidade, e a terceira de consolidação do programa”, afirma Ferrari Neto. O docente atribui o mérito pelo reconhecimento do Proling ao conjunto dos docentes, que “sempre estiveram muito empenhados em suas produções acadêmicas junto aos seus orientandos”.
Ganhos
O pesquisador não esconde o orgulho de ver o programa figurando entre os melhores da UFPB e também do País. Segundo ele, com a atual avaliação, a Universidade foi alçada a um grupo de excelência em estudos de Linguística. Além disso, para o Proling, os benefícios são tanto no campo acadêmico quanto institucional. “Passamos a ter direito a um aporte maior de verbas e a administrá-la de forma descentralizada, o que dá mais agilidade aos processos”, explica.
Do ponto de vista institucional, o professor considera que a nota 6 dará mais visibilidade e uma espécie de selo de qualidade ao programa. “As portas vão se abrir, aos alunos e professores, para parcerias internacionais e cursos de pós-doutorado”, sentencia Ferrari.
O Proling, vinculado ao Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), possui atualmente 189 alunos de mestrado e doutorado e 33 docentes. Nos seus 13 anos de existência, 507 teses e dissertações já foram defendidas.