Uma comissão ad hoc reuniu-se em 12 de abril, nas dependências do campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), para avaliar as propostas dos Grupos de Trabalho (GTs), constituídos por coordenadores e representantes dos programas de pós-graduação da universidade avaliados com conceito 4 ou superior, visando à participação institucional no Edital Capes/PrInt vigente. Os programas foram aglutinados nos GTs por suas afinidades em ações e projetos internacionais e a UFPB deve consolidar proposta única para submeter até 10 de maio.

A iniciativa é conduzida pelas Pró-Reitorias de Pós-Graduação (PRPG) e de Pesquisa (Propesq), tendo à frente os titulares Maria Luiza Alencar Feitosa e Isac Almeida de Medeiros, respectivamente. Os pró-reitores convidaram, para participar da comissão, os professores Emídio Cantídio de Oliveira Filho (UFRPE), Francilene Garcia (Secretária de Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba), Cláudio Furtado (UFPB), João Teodoro de Pádua (UFG) e Simoni Margareti Plentz Meneghetti (UFAL). Acompanhou o encontro, a professora Márcia Fonseca, coordenadora-geral de pós-graduação da PRPG/UFPB.

O objetivo, nessa etapa, foi a produção de pareceres sobre as proposituras dos GTs para definição do projeto da UFPB, considerando eixos tranversais de pesquisa dos programas de pós-graduação e os propósitos de internacionalização da instituição.

Para o professor de zootecnia João Teodoro de Pádua, que também dirige o Parque Tecnológico Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), a ideia de trazer membros externos à comissão remete a experiências exitosas com outros editais, que obteve em ações apoiáveis entre instituições públicas de ensino superior. Para ele, esse formato confere, principalmente, mais transparência e autonomia ao processo de seleção dos temas. “Nosso trabalho na comissão é independente e baseia-se exclusivamente no conteúdo, no mérito dos projetos”, afiançou Pádua.

Cláudio Furtado, que é presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq), elogiou os projetos apresentados pelos programas de pós-graduação da universidade. “De modo geral, é de excelente qualidade o resultado do trabalho nos grupos, que já têm a experiência da inserção internacional e que se consorciarão em projetos aderentes ao que pede o edital”, avalia Furtado.

Segundo o pesquisador, o que o edital oferece de mais importante, é que, além da oportunidade de melhorar seus próprios processos, esses programas poderão estimular outros da UFPB à internacionalização - um item fundamental nas avaliações periódicas da Capes e determinante para aumentar as possibilidades de financiamento de projetos e de concessão de bolsas.