Fórum “Todas por Uma” institui calendário no interior da Paraíba

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Com o intuito de ampliar as discussões sobre os direitos das mulheres, o Fórum “Todas por Uma”, entidade sem fins lucrativos criada no ano passado, por iniciativa da deputada estadual Daniella Ribeiro, instituiu, em reunião na tarde de 9 de maio, no Sala da SODS (Reitoria) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), calendário de ações para o interior da Paraíba. A programação começará pela cidade de Campina Grande, a 112 km de João Pessoa, ainda neste mês.

 

Mulheres de diversos segmentos estiveram presentes no encontro. Além desse encaminhamento, elas discutiram, entre outros temas, violência doméstica, desigualdade salarial e empoderamento feminino. Em seu discurso, a reitora da UFPB, Margareth Diniz, primeira reitora mulher depois de 19 homens no posto, e que, em março deste ano, foi uma das 30 homenageadas com o Troféu Mulher Exemplo, promovido pelo Fórum, agradeceu a presença da entidade no ambiente acadêmico e destacou que o preconceito e o machismo existem também na universidade e que a luta por igualdade de direitos deve ser constante.

 

A deputada reiterou que objetivo do Fórum é dar voz a mulheres de todas as classes sociais e discutir os muitos problemas enfrentados na sociedade atual. A juíza Graziela Queiroga, da Coordenadoria da Mulher em situação de violência do Tribunal de Justiça, falou sobre violência doméstica, destacando os 12 anos de criação da Lei Maria da Penha. que será comemorada em agosto. A estudante de artes visuais Yasmin Formiga, 21 anos, que ficou conhecida por protestar nas redes sociais contra a música ‘Surubinha de leve’, cuja letra promove a violência contra a mulher, destacou a importância de se ter uma contínua campanha contra a violência.

 

Ainda na reunião, a estudante Laissa Polyana, 12 anos, mostrou a evolução que teve após tomar a primeira dose do medicamento Spinraza, no mês passado. Laissa é a primeira paraibana com Atrofia Muscular Espinhal (AME), patologia que atinge a musculatura até a perda total dos movimentos, a receber o medicamento do Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio é o único no mundo capaz de frear a evolução da doença. O custo das doses do Spinraza para o tratamento da estudante é superior a R$ 2 milhões. Se antes sua mobilidade dependia de uma cadeira de rodas, hoje a Laissa já consegue ficar de pé.

 

 

Fonte: 
ACS | Pedro Paz, com informações da Ascom da dep. Daniella Ribeiro
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