Refletir a interface gênero, enfatizando o resultado de pesquisas relacionadas ao feminicídio e à violência contra as mulheres, através dos observatórios da mídia, cidadania e inclusão digital das mulheres. Este o objetivo principal da mesa-redonda que acontece nesta terça-feira (17), às 14 horas, na Sala de Reunião do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba (CCTA/UFPB), no Campus de João Pessoa.
Promovida pelo Grupo de Pesquisa em Jornalismo, Gênero e Educomunicação, que é vinculado ao Programa de Pós-Graduação da UFPB, a mesa terá como palestrantes as professoras doutoras Ana Veloso da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Sandra Raquew Azevêdo, da UFPB, e o jornalista Danilo Monteiro.
O evento também contribuirá para ampliação da participação das mulheres como fontes qualificadas de informação nas mídias e para fortalecer a inclusão digital das mulheres e pensar sobre a interface gênero e jornalismo como segmentação na sociedade da informação.
Na ocasião, a professora Ana Veloso, que intergrou o Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vai falar da sua atuação na Comunicação Pública e no Observatório de Mídia de Pernambuco, refletindo na ocasião sobre a construção das pautas voltadas ao debate sobre os direitos das mulheres no Programa Radiofônico Fora da Curva.
O jornalista Danilo Monteiro vai discutir os resultados da pesquisa intitulada “Morreu por ser mulher: análise do feminicídio na agenda midiática paraibana”, e a pesquisadora e professora da UFPB, Sandra Raquew Azevêdo vai falar sobre “A interseccionalidade de gênero nos estudos de mídia, segmentação da pauta jornalística e inclusão digital das mulheres”.
Editorias de gênero – Desde 2017, muitos jornais têm criado editorias com foco nas questões de gênero, a exemplo do New York Times e El País, discutindo assuntos como violência contra mulheres, políticas públicas, trabalho, governança e gênero, participação das mulheres na política e equidade de gênero e desenvolvimento sustentável como projeto relevante de uma pauta segmentada, capaz de alcançar e aproximar não apenas o público feminino como grande consumidor de informação, mas setores governamentais e não governamentais que atuam na promoção da equidade de gênero tendo como meta a diminuição das desigualdades no Planeta.
O Grupo de Pesquisa sobre Jornalismo, Gênero e Educomunicação está ligado ao Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq e é formado por professores, estudantes de Graduação em Jornalismo e da Pós-Graduação em Comunicação da UFPB.
A mesa-redonda faz parte da agenda de trabalho que é estruturada a partir dos seguintes eixos de atuação: Relações de gênero nas mídias; Educomunicação e Jornalismo, Semiárido e Cidadania.