A atividade contará com o apoio de estudantes da Liga de Cardiologia, que distribuirão panfletos educativos e prestarão esclarecimentos à população
Nesta quinta-feira (31), das 7h às 11h, na entrada do ambulatório do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), será realizada uma campanha contra o tabagismo. A ação é promovida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, e será coordenada no estado da Paraíba pelo cardiologista Valério Vasconcelos, diretor médico adjunto do HULW.
A atividade contará com o apoio de estudantes integrantes da Liga de Cardiologia, que distribuirão panfletos educativos e prestarão esclarecimentos à população sobre os males que o cigarro pode causar.
Os males do cigarro
Em 1988, 33% da população brasileira eram tabagistas; em 2002 esse número caiu para 17% da população. Atualmente no Brasil tem em torno de 12 a 13% de fumantes. A Paraíba possui 511.480 fumantes e 99.720 deles (19,49% do total) estão em João Pessoa. Em todo o Estado, 2.560 pessoas morrem por ano em decorrência do uso do cigarro. Importante lembrar que a Secretaria de Saúde conta com um programa de Cessação do Tabagismo.
Além dos danos à saúde (como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, dentre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo), ao longo da cadeia de produção do tabaco há fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade: desmatamento, uso de agrotóxicos, agricultores doentes, incêndios e poluição do ar, das ruas e das águas.
Além disso, o consumo de tabaco é responsável por danos à saúde da população, como a dependência química à nicotina e o fumo passivo e, por consequência, o aumento do risco para o desenvolvimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como Acidente Vascular Encefálico, infarto e diversos tipos de câncer. Estatísticas revelam que os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam risco:
10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão;
5 vezes maior de sofrer infarto;
5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar;
2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.
O uso de anticoncepcionais associado ao cigarro aumenta em 10 vezes o risco de sofrer derrame cerebral e infarto; grávidas fumantes aumentam o risco de ter aborto espontâneo em 70%; perder o bebê próximo ou após o parto em 30%; o bebê nascer prematuro em 40% e ter um bebê com baixo peso em 200%.
Mais informações pelo telefone: (83) 3216-7042.