Governo adia negociação e greve dos servidores continua

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Ministro da Educação informou que não tinha proposta de negociação para apresentar à categoria, que deverá acontecer no período de 13 a 17 de agosto

 

A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e do Comando Nacional de Greve (CNG) iniciaram nesta segunda-feira (30) uma vigília em frente ao Ministério da Educação (MEC).

 

Na tarde da segunda-feira (30), a direção nacional da FASUBRA foi recebida pelo ministro da Educação Aluízio Mercadante, que entrou em contato com a Federação, solicitando uma reunião para as 15h30. Na oportunidade, a direção da FASUBRA, representada por Janine, Paulo Henrique, Gibran, Rosângela e João Paulo, informou que o Ministério do Planejamento havia desmarcado mais uma reunião das 52 agendadas.

 

A intenção do ministro da Educação era pedir uma trégua aos grevistas no movimento e anunciar que por enquanto ainda não tinha proposta de negociação para apresentar à categoria técnico-administrativa das universidades brasileiras, que deverá acontecer no período de 13 a 17 de agosto, quando serão agendadas reuniões com os participantes da Mesa de Negociação Permanente, segundo comunicado, enviado para as entidades sindicais, assinado pelo Secretário de Relações de Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça.

 

Por outro lado, os membros do Comando Nacional de Greve da FASUBRA responderam ao ministro da Educação que sem negociação concreta não haverá trégua, mesmo porque “a realização de reunião com o Planejamento na data estabelecida pelo Planejamento não deixa margem nenhuma de negociação, já que o orçamento fecha na data do dia 31 de julho”, justificou a direção da FASUBRA.

 

O ministro Mercadante, por sua vez, disse que não existe prazo para discutir o plano de carreira, mas se comprometeu de defender junto ao Governo os seguintes itens apresentados pela FASUBRA: alteração dos anexos III e IV, índice linear para o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos  em Educação (PCCTAE), índice calculado a partir de julho de 2010 e reposicionamento dos aposentados. Em relação ao corte de ponto, o ministro avaliou que para as universidades o tratamento tem que ser diferenciado, ou seja, acredita que os grevistas não serão prejudicados.

 

No final da reunião, a única certeza do Comando era de que não existe possibilidade de trégua sem negociação e que a greve continuará.  

Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Com informações da FASUBRA
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